segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Nada a Perder para os Baniwa


Bispo Macedo,
A notícia da vinda do livro Nada a Perder para Manaus chegou às aldeias indígenas, no interior do Amazonas. Sou índio da etnia baniwa e realizo, ao lado de pastores, o trabalho de evangelização da Igreja Universal do Reino de Deus junto a minha gente nas áreas afastadas de São Gabriel da Cachoeira, nas fronteiras com a Colômbia e a Venezuela (*).
Para chegar às aldeias em Manaus, navegamos quatro dias de barco pelo rio Negro. Enfrentamos o tempo úmido, os insetos, o calor e os perigos da floresta. Fazemos isso apenas quando um índio adoece de morte.
Para nós, distribuir os livros com a história de fé do senhor é um socorro espiritual que vai além do corpo físico. Nossa gente está encontrando a salvação eterna, através das experiências contadas no livro.
Reúno os índios nas ocas ou em torno da fogueira para ler trechos do livro traduzidos para o nheegatu, o dialeto das nossas tribos.
Muitos sofrem com males trazidos pelo homem branco, como drogas, álcool e violência, mas, como qualquer ser humano, desejam a paz interior. Eu mesmo fui vítima disso. Conheci a IURD de São Gabriel completamente dominado pelo alcoolismo a ponto de agredir minha esposa todos os dias. O Evangelho transformou a minha vida há cinco anos e hoje me tornei um obreiro.
Obrigado por lembrar da Amazônia na série de lançamentos pelo Brasil. Nossa missão é levar quantidades cada vez maiores do livro Nada a Perder para nossos índios irmãos.
As boas-novas da salvação estão chegando por aqui. Em silêncio, sem quase ninguém saber, almas estão sendo ganhas nos lugares mais distantes da selva amazônica.
O Espírito de Deus está agindo em nossas aldeias.
Yhee pakaperi whaa, bispo Macedo! ("Estamos na fé", em nheegatu).
Obreiro Dzawini, 42 anos, índio baniwa, noroeste do Amazonas
(*) São Gabriel da Cachoeira é um caso inédito de um município brasileiro em que o português não é o único idioma oficial. Lá, também são reconhecidos os dialetos indígenas tukano, baniwa e nheegatu. A IURD realiza, diariamente, cultos em português com tradução simultânea para o nheegatu, feita por obreiros índios.
Fonte: blog do bispo Macedo

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