sábado, 31 de março de 2012

Pare com as drogas e continue com a vida

Força Jovem promove show contra o crack em Ribeirão Preto - SP


Da Redação
redacao@arcauniversal.com


No último domingo, 25 de março, foi realizado um grande evento do Força Jovem Brasil contra as drogas em Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

Com o tema “Pare com as drogas e continue com a vida”, orientando sobretudo a respeito do destruidor vício do crack, o evento contou com jovens das regiões paulistas de Araraquara, São Carlos, Franca, Taquaritinga e Jaboticabal, entre outras.

Estiveram presentes o pastor Jean Madeira, coordenador do Força Jovem Brasil, os pastores Railson Araújo e Gleiton Fernando, responsáveis pelo Força Jovem de Ribeirão Preto, e outras lideranças do grupo. As bandas Resgata Soul, Pacto Sagrado e o grupo Dose + Forte agitaram a galera, em um intenso trabalho de conscientização.

Veja o vídeo do evento ribeirão-pretano: 



Fonte: arcauniversal

A Mulher V - Ela dá um jeito

Durante esta semana, publicaremos trechos do livro "Mulher V", de Cristiane Cardoso, para que sirvam para reflexão

Por Cristiane Cardoso (*)
redacao@arcauniversal.com




"É como o navio mercante: de longe traz o seu pão."

Provérbios 31:14



A Mulher V de Provérbios 31 vivia numa época em que não havia supermercados, máquinas de lavar, transportes ou lojas. Talvez você se pergunte como ela conseguia fazer tudo com tão poucos recursos. Mas, assim como nós vivemos tantos anos sem telefone celular e sobrevivemos, ela também deu o seu jeito.

Nós aprendemos a viver com o que temos. Isso é uma das coisas boas da vida. Todos os animais aprendem a viver em seu habitat natural. Mas quando esse ambiente é ameaçado, a vida também é ameaçada... Bem, não para a Mulher V.

Este versículo deixa claro que a sua cidade de origem não estava lhe dando tudo o que ela precisava; caso contrário, ela não teria de viajar para longe em busca de alimento... Uma das necessidades mais básicas do ser humano.

Ela tinha uma família para cuidar e tinha de achar um jeito de fazer isso.

Geralmente, as pessoas perdem tempo reclamando das coisas que não têm, em vez de acharem uma maneira de consegui-las. Perdi as contas de quantas vezes já ouvi “Eu não tenho marido e estou ficando velha, me sinto muito sozinha...” ou “Estou desempregada, por isso não posso ter nada...”

Ainda não tem marido? Invista no seu relacionamento com Deus, faça dEle o seu Marido, e então você vai dar um jeito na solidão e nos problemas de idade de uma vez por todas. Além disso, estará investindo nAquele que pode lhe dar um companheiro para a vida toda.

Ainda não tem um emprego? Comece a fazer algo para ganhar dinheiro. Uma amiga minha precisava arrecadar mil dólares em duas semanas. Então, ela comprou umas caixas de chocolate, foi de porta em porta num bairro de classe média, e conseguiu arrecadar a quantia vendendo os chocolates durante 2 horas por dia, 5 dias na semana.

Muitas de nós amam o conforto, um lugar onde se sentem em casa, sem preocupações... Apenas um casaco e pantufas. Deixam a vida lhes dizer onde ir e, por isso, não chegam a lugar algum. A Mulher V é quem decide aonde vai. Ela sempre acha um jeito de chegar lá.

Quando somos incapazes, Ele nos capacita

Eu me casei aos 17 anos de idade. A maioria das pessoas que eu conhecia, exceto a minha família (por incrível que pareça), achava que eu era muito nova e muito imatura para assumir uma responsabilidade tão grande. Talvez eu fosse muito nova e imatura, mas havia algo que não iria permitir que isso se tornasse um problema. Eu tinha uma fé ativa e um relacionamento íntimo com Deus. Não tinha como dar errado.

Contudo, eu ainda era muito inexperiente e um tanto insegura a meu respeito. Deus teve de me fazer passar por inúmeras situações diferentes a fim de me moldar, de me fazer a pessoa que eu sou hoje (e que ainda está sendo moldada à medida que escrevo esse livro).

Não sou boa em guardar lembranças, mas algumas estão gravadas no meu coração. Uma delas era aquele desejo enorme de fazer a diferença no mundo. Eu não sabia como; na verdade, eu não tinha nada exceto a minha fé para me ajudar. Eu era uma jovem muito tímida; ficava vermelha se mais de uma pessoa olhasse para mim ao mesmo tempo. Eu não conseguia falar em público; engolia em seco e fazia papel de boba todas as vezes que tentava.

Então, ali estava eu, com esse grande desejo no meu coração e esse grande impedimento em mim. Eu orei a esse respeito. Sabe quando você ora, mas na verdade sabe que a sua oração é tola? Eu orava para que Deus me usasse, mas me recusava a abrir a boca para falar com alguém!

Logo percebi que não estava ajudando a Deus nem um pouco, e que tinha de achar um jeito de deixá-Lo me usar. Ele disse: “Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito. Abre bem a boca, e ta encherei.” (Salmo 81:10)

Em outras palavras, Eu sei quem você é e sei que você não é capaz; mas se tão somente você abrir a boca, Eu vou lhe dar as habilidades que lhe faltam.

E, baseada naquela palavra, comecei a abrir a minha boca. Eu ficava corada, meus olhos se enchiam de lágrimas, era envergonhada e ridicularizada na frente das pessoas (só uma observação: acho que ninguém deveria rir das fraquezas das outras pessoas). Não foi nada fácil; tive de contrariar aquela pessoa tímida que eu era...

Quando tudo à sua volta lhe diz “não”, é que você tem de achar uma saída. É fácil dar um jeito quando tudo lhe é favorável. Na verdade, você não está dando um jeito – está sendo levada pela maré. Mas todas nós sabemos que nem sempre a maré da vida segue a direção certa... Nós temos de criar a nossa própria correnteza, temos de achar um outro caminho, cavar a nossa saída das prisões pessoais.

Quantas não são as mulheres que têm independência profissional e financeira, mas estão aprisionadas por suas próprias lutas sentimentais? De que adianta tanto dinheiro ou posição social? Tudo o que a aprisiona deve ser encarado como uma oportunidade de achar uma saída.

Eventualmente, na medida em que comecei a falar em público (ainda ficando vermelha de vez em quando), fui me acostumando e Deus encontrou uma maneira de responder à minha oração.

Primeiro, dei o meu jeito; e, então, Deus deu o jeito dEle. Todo milagre e toda oração respondida começa em nós.

Abusada e desprezada

Tamar era uma dessas mulheres, embora a Bíblia não dê muitos detalhes a seu respeito, a não ser em um capítulo da Bíblia – Gênesis 38. Ela foi dada em casamento a um homem chamado Er, um dos filhos de Judá. Naquele tempo, as mulheres raramente tinham a oportunidade de escolher seus próprios maridos, e Tamar teve a infelicidade de se casar com um homem muito mau. Er era tão mau que Deus teve de tirar a sua vida quando ele ainda era muito jovem (a própria Bíblia diz isso!), deixando Tamar viúva e sem filhos.

Naquela época, as viúvas eram vistas como um fardo. Se elas tivessem cunhados, ainda tinham um fio de esperança de serem amparadas. Segundo a tradição, o irmão mais velho depois daquele que havia morrido deveria se casar com a viúva e ter um filho com ela, para que o seu irmão falecido pudesse ter descendentes aqui na terra.

Onã, o irmão de Er, foi então obrigado a se casar com Tamar e a cuidar dela como marido. E, se ela engravidasse, a criança pertenceria à descendência de Er. Onã era tão mau quanto Er e, por isso, não quis dar um herdeiro a seu irmão; contudo, gostava da ideia de dormir com a viúva Tamar, sempre tomando cuidado para não engravidá-la.

Assim como Er, Onã não amava Tamar. Mais uma vez, ela se sentia usada e, o pior de tudo, usada por homens que supostamente tinham fé em Deus. Onã também morreu jovem. Deus viu a situação de Tamar da mesma maneira como Ele faz com todas as mulheres que são exploradas. Sempre que você estiver numa situação vulnerável, entenda o seguinte, ou melhor, guarde isso para sempre: você tem a Deus para julgar a sua causa.

“Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido.”

Salmo 34:18

O único irmão de Er que havia restado era Selá, o filho mais novo de Judá. É óbvio que, a essa altura, as pessoas já haviam começado a culpar Tamar pelas duas mortes consecutivas. As pessoas raramente atêm-se aos fatos; elas só sabem tirar conclusões apressadas. Tamar agora era conhecida como a viúva negra da cidade: case com ela e você certamente morrerá!

Judá, com medo de perder Selá (o único filho que lhe havia sobrado), desculpou-se dizendo-lhe que ele ainda era muito jovem para se casar, e que ela poderia esperar na casa de seus pais até que Selá tivesse mais idade... Pobre mulher, enganada pelos dois maridos e agora também pelo sogro.

Mas como toda Mulher V, Tamar não desistiu. Na verdade, ela não agiu com má-fé. Tenho certeza de que toda a sua família se sentiu enojada pela maneira com que Judá e sua família a trataram. Ela foi excluída, humilhada e enganada por aqueles que deveriam ter cuidado dela.

Então, em vez de chorar dia e noite porque a vida lhe estava sendo injusta, Tamar deu um jeito de conseguir aquilo que lhe pertencia por direito – a sua própria família.

Muito tempo depois, após a morte da mulher de Judá, Tamar tomou coragem e começou a arquitetar um plano para assegurar o seu próprio futuro.

Ela soube que Judá estava para viajar e que ele percorreria a rota que lhe era de costume. Ela despiu as vestes de sua viuvez, se disfarçou de prostituta e esperou até que Judá passasse pelo caminho. Ela provavelmente não contou a ninguém, porque se o fizesse, teria sido apedrejada até a morte... Quem a entenderia? A essa altura, só mesmo Deus. Todas as vezes que precisamos fazer algo drástico para sairmos de uma situação, Deus entende. Ele sabia que ela não estava sendo uma prostituta de verdade, estava apenas usando aquele disfarce para tomar posse daquilo que lhe pertencia: um descendente da linhagem de Judá (da linhagem de Israel).

Judá caiu na sua armadilha e, como garantia de pagamento por seus serviços, ele lhe deu o seu selo, o seu cordão e o seu cajado, comprometendo-se a pagá-la assim que voltasse para casa. Ele honrou a sua palavra enviando o pagamento, mas ela já não estava lá; tinha ido embora.

Três meses depois, a notícia da gravidez de Tamar chocou a todos, e quando Judá soube da novidade, deu ordens para que ela fosse trazida e queimada até a morte pelo crime que havia cometido contra os seus filhos e sua família (como se eles tivessem sido bons para ela!). Ah, como é irritante ver pessoas sendo tão certinhas com umas coisas e tão despreocupadas com outras. Ou somos justas ou não somos. Ele havia dormido com uma prostituta três meses antes, e para ele estava tudo bem. Mas a sua nora, que tinha o direito de lhe dar um herdeiro, apareceu grávida e, de repente, passou a ser o diabo em pessoa! Uma atitude bem típica de pessoas religiosas.

Felizmente, Deus havia dado sabedoria a Tamar para se precaver. Sendo assim, ela rapidamente mostrou a ele o selo, o cordão e o cajado que havia recebido como garantia de pagamento – o que o deixou bastante envergonhado. Ela deu à luz gêmeos, que pertenceram à linhagem do Senhor Jesus, juntamente com outros grandes homens e mulheres de fé – uma mudança um tanto radical para uma viúva rejeitada!

A atitude de Tamar não era vista como fornicação, promiscuidade ou adultério. Tratava-se de um costume importante da cultura dos judeus; um direito garantido pela lei de Deus.

“Reconheceu-os Judá e disse: Mais justa é ela do que eu, porquanto não a dei a Selá, meu filho. E nunca mais a possuiu.” Gênesis 38:26

Judá não apenas foi quebrantado pela atitude de Tamar, como também a tomou por esposa. Ele não precisava, afinal de contas, ela já tinha o que queria – um herdeiro. Mas, ainda assim, ele o fez... Mais um homem encantado pela Mulher V.

O que faria a maioria das mulheres em seu lugar? Tiraria as vestes da viuvez e guardaria todas as mágoas do passado, despejando as suas frustrações no relacionamento seguinte, exatamente como fazem as mulheres que levantam a bandeira de “todos os homens são iguais”. Que consequências isso traz e aonde leva? No máximo, à incapacidade de encontrar um bom relacionamento!

Outra característica de Tamar foi permanecer fiel à família de Judá, muito embora eles certamente não merecessem. Talvez ela estivesse sendo fiel a Deus; é muito mais fácil fazer as coisas para Deus do que para os homens, pois Ele sempre nos honra e nunca nos deve coisa alguma.

Muitas mulheres já transformaram seus maridos incrédulos em homens de fé por causa dessa atitude. Algumas se submeteram aos seus maridos alcoólatras e viciados como se estivessem fazendo para Deus; e suas atitudes revelaram tanto amor que seus maridos sentiram remorso pelo tratamento que estavam dando às suas esposas, e mudaram.

Que problema você não tem conseguido resolver?

Pense em maneiras de se livrar dele e, seja qual for a sua ideia, coloque-a em prática de forma consistente. A primeira tentativa geralmente não funciona.



(*) Trecho do capítulo ”Ela dá um jeito", do livro “A mulher V – moderna, à moda antiga”, de Cristiane Cardoso

Perguntas da semana

Semana de muitos questionamentos, mas também de respostas edificantes

Da redação
redacao@arcauniversal.com


Mais uma semana se passou e as dúvidas sobre como agir, o que sentir, como estar íntegro diante de Deus, entre outros questionamentos, surgiram e foram respondidas criteriosamente.

Vejam quais foram as perguntas da semana e leia cada uma das respostas:







Fonte: arcauniversal

sexta-feira, 30 de março de 2012

DESAFIO

Complexo Força Jovem Brasil - Zona Leste

Encontro da TF Teen em Moçambique

Educadores recebem consagração ao final da reunião

Da Redação
redacao@arcauniversal.com


A Turminha da Fé Teen (TF Teen), que reúne pré-adolescentes com o objetivo de proporcionar orientações para a entrada na fase da adolescência, está cada vez crescendo mais e abraçando o mundo. Os educadores são grande exemplo de evangelização e realizam um trabalho de educação cristã de forma dinâmica e atrativa para os integrantes do grupo, oferecendo aos jovens atividades culturais, musicais, gincanas, e orientações comportamentais, espirituais e profissionais.


Em Moçambique, na África, a Turminha da Fé local realizou reunião em celebração ao final de uma grande gincana entre igrejas. Durante a reunião, as missionárias oraram pelos presentes e falaram da importância de se ter um bom carátere conservar o bom comportamento. No final, aconteceu a consagração dos educadores.

O encontro dos adolescentes que participaram da gincana também proporcionou momentos de lazer e descontração com a entrega de bicicletas e brinquedos aos jovens, e troféus aos responsáveis das igrejas vencedoras. 

A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) chegou à Moçambique em 1992, após a nação sair de um grande conflito armado que durou quase duas décadas. O trabalho evangelístico começou no Cine África. Em 2011, a capital do país, Maputo, ganhou uma Catedral. O crescimento trabalho evangelístico é comprovado com o número de templos que mantêm suas portas abertas, trazendo, diariamente, testemunhos de uma vida próspera.

Fonte: arcauniversal

A Mulher V - Ela ajuda

Durante esta semana, publicaremos trechos do livro "Mulher V", de Cristiane Cardoso, para que sirvam para reflexão

Por Cristiane Cardoso (*)
redacao@arcauniversal.com




"Abre a mão ao aflito; e ainda a estende ao necessitado."

Provérbios 31:20



Os pobres e os necessitados não são apenas aqueles que ficam pedindo dinheiro nos sinais de trânsito. Geralmente cometemos o erro de pensar que não ajudamos mais pessoas porque não temos acesso direto àquelas que realmente precisam de ajuda. Quando, na verdade, elas estão à nossa volta – às vezes até mesmo dentro da nossa própria casa. Quantas não são as pessoas que fazem de tudo para ajudar instituições de caridade e vítimas de desastres, contudo nem percebem a dor nos olhos de seu colega de trabalho ou o olhar perdido estampado no rosto de seu filho? Logo ali, bem à sua frente. Tanta coisa poderia ser feita, tanta coisa poderia ser consertada...

Quantas vezes você se sentiu sozinha e não teve forças para sequer pedir ajuda? Se pelo menos alguém tivesse oferecido, você teria se agarrado a ela com todas as suas forças e seria agradecida a essa pessoa para o resto de sua vida.

A Mulher V entende isso. Ela está sempre em busca de maneiras de ajudar alguém necessitado, seja quem for. Às vezes, tudo o que a pessoa precisa é de um sorriso, uma palavra de encorajamento ou mesmo uma bolsa de roupas. Se você tem, por que não dar?

Uma mulher que sabe ajudar é uma raridade neste mundo egoísta. A maioria das pessoas está em busca de maneiras de conseguir algo para si; elas não querem dar ou perder, mas ganhar. Quanto mais você lhes dá, mais elas querem sugar o que você tem.

Quando eu comecei a escrever este livro, encontrei uma série de obstáculos no meu caminho –, mas não aqueles que toda escritora encontra. Esses eram diferentes, daqueles que vêm para causar aborrecimentos. Eu tenho um blog diário de que gosto muito. Mas, pelo fato de eu não ter muito tempo para me dedicar ao livro por causa do blog e das minhas outras responsabilidades como esposa de pastor, mãe, mentora e todos os outros papéis que desempenho todos os dias, tive de tomar uma decisão radical: eu teria de deixar de lado algumas dessas responsabilidades para me concentrar mais no livro.

E, como sempre, expressei minhas frustrações no meu blog. Não pensei que as minhas leitoras se importariam se eu lhes dissesse que deixaria o blog e os conselhos de lado por um tempo. Eu não queria soar como uma “escritora sensível”, mas ao mesmo tempo queria explicar como me sentia e como lidar com projetos altamente prioritários quando não conseguimos nos concentrar.

Acredite você ou não, aquele foi um dos blogs pelos quais fui mais atacada. A maioria das minhas fiéis leitoras entendeu perfeitamente e me apoiou; mas, para a minha decepção, algumas, que preferiram permanecer anônimas, ficaram aborrecidas com a minha decisão.

No início, fiquei magoada, mas decidi deixar como estava. Afinal de contas, aquelas que são de Deus entendem umas as outras. Então, comecei a publicar artigos de 2007 –, os quais, para a maioria das seguidoras do meu blog, eram novos, uma vez que ele foi criado em 2008. Esses artigos haviam sido publicados em revistas e jornais de nossa igreja, e ainda eram úteis e atuais o bastante para serem publicados novamente.

Algumas semanas depois, recebi um comentário que quase me derrubou da cadeira: “Eu já li esse artigo há muito tempo. Por que você insiste em publicar artigos velhos aqui? Eu quero ler artigos novos, né!”

É engraçado como as pessoas não percebem que estão recebendo tanta coisa de graça e, ainda assim, querem exigir muito mais pelo mesmo preço. Quanto mais você dá, mais as pessoas querem tirar de você – a vida é assim. Mas se você parar de dar, pensando que assim vai conseguir impedir que as pessoas fiquem mal acostumadas, vai deixar de receber.

Essas leitoras frustradas gostavam de receber o que eu tinha para dar. Mas, quando tiveram a chance de dar em troca o seu apoio, em vez de seguirem os conselhos que vinham recebendo, preferiram não ajudar; não entenderam, não se importaram.

O mundo vai fazer isso com você, mas o segredo é nunca deixar que ele lhe tire aquilo que você tem de melhor. Fiquei magoada no início, mas decidi ignorar aqueles sentimentos e continuar dando, mesmo sabendo que algumas daquelas que estavam recebendo tanto não apreciavam nem um pouco. Não devemos ajudar ou dar porque receberemos algo em troca; devemos ajudar e dar porque é a coisa certa a fazer.

A Mulher V ajuda porque essa é a coisa certa a ser feita. Não importa se ela é reconhecida ou não, ela sempre estenderá a mão para ajudar, sempre estará ao seu lado quando você precisar, sempre será alguém com quem você pode contar. É praticamente daí que vem toda a sua beleza.

Pessoas que conseguem dar mesmo sem serem reconhecidas são uma raridade; e, quando você as encontra, passa a amá-las mesmo sem conhecê-las pessoalmente. Elas dão sem pedirem coisa alguma em troca. De tempos em tempos, a mídia exalta alguns grandes nomes nos negócios, na indústria do entretenimento, ou na política que doam grandes somas de dinheiro a instituições de caridade. Será isso altruísmo de verdade? Se você é rica, as pessoas esperam que você doe grandes quantidades de dinheiro. O seu nome passa a estar entre os maiores em Relações Públicas, e a sua reputação vai às alturas. Um investimento como esse merece uns trocados.

Não há nada de que se admirar nas suntuosas obras de caridade que são feitas na expectativa de receber algo em troca: isenção de impostos, novas propostas de negócios ou a melhoria da imagem de determinadas corporações inescrupulosas. O mesmo não se pode dizer dos seus atos bondosos em favor de pessoas que não têm como lhe retribuir. É aí que Deus Se torna a sua recompensa. É aí que você se torna uma Mulher V – muito mais preciosa do que o rubi mais caro do mundo.

Deus Se sente obrigado a recompensar aquelas que seguem o Seu exemplo de dar, pois Ele sabe o que é não ser apreciado. Ele sabe bem o que é ver as pessoas querendo receber e nunca dar nada em troca. Deus passa por isso a cada minuto de cada dia... Mesmo assim, Ele está sempre à disposição de qualquer uma que clamar por Ele. A Mulher V vive a sua vida de acordo com os preceitos de Deus; e, assim sendo, ela procura absorver todas as qualidades dEle.

Sem expectativas, só rotina

Rebeca era uma jovem Mulher V que foi tremendamente abençoada pelo simples entendimento dessa verdade. Ela era jovem e solteira, nascida em uma família que vivia no deserto, sem muitos planos para o futuro, a não ser o de continuar fazendo o mesmo que os seus antepassados sempre fizeram. Como a maioria das mulheres daquela época, o trabalho de Rebeca era tirar água do poço e levar para casa, em quantidade suficiente para um dia, todos os dias. Era uma rotina cruel carregar água de longe para toda a família e também para os animais. As mulheres daquela época deviam ter músculos dos quais nós nunca sequer ouvimos falar!

Um dia, um estranho veio correndo ao seu encontro no poço. Rebeca deve ter ficado assustada no início, exatamente como qualquer moça ficaria se um estranho lhe aparecesse num lugar ermo como aquele.

“Então, o servo saiu-lhe ao encontro e disse: Dá-me de beber um pouco da água do teu cântaro. Ela respondeu-lhe: Bebe, meu senhor. E, prontamente, baixando o cântaro para a mão, lhe deu de beber.” Gênesis 24:17,18

Ela provavelmente decidiu manter a calma e fingir que não estava com medo, exatamente como eu e você faríamos em seu lugar. Mas o que Rebeca fez em seguida foi algo extraordinário, e que fez toda a diferença em seu futuro.

Acabando ela de dar a beber, disse: Tirarei água também para os teus camelos, até que todos bebam. E, apressando-se em despejar o cântaro no bebedouro, correu outra vez ao poço para tirar mais água; tirou-a e deu-a a todos os camelos. O homem a observava, em silêncio, atentamente, para saber se teria o SENHOR levado a bom termo a sua jornada ou não. Tendo os camelos acabado de beber, tomou o homem um pendente de ouro de meio siclo de peso e duas pulseiras para as mãos dela, do peso de dez siclos de ouro; e lhe perguntou: De quem és filha?”  Genesis 24:19-23

Rebeca deu de beber aos camelos de um estranho. Aquele homem tinha 10 camelos, e um camelo chega a beber 227 litros d’água de uma vez... Não estamos aqui falando de um simples copo d’água! Ela realmente fez um sacrifício para ajudar um estranho – uma coisa da qual nunca ouvimos falar e que mostra um respeito surpreendente. Temos aqui uma mulher jovem e inexperiente ensinando a todas nós como ser uma Mulher V simplesmente ao ajudar um estranho.

A Bíblia diz que ele “a observava” – que visão! Talvez dezenas de mulheres já tivessem ido àquele poço para tirar água, mas Rebeca foi diferente de todas elas. Ela ajudou o homem, fazendo não apenas o ele havia lhe pedido mas, acima de tudo, o que não havia pedido.

Mal sabia ela que aquele homem guardava um futuro novo para ela. Ele havia feito um voto diante de Deus, segundo o qual a mulher que se oferecesse para dar de beber a seus camelos seria aquela que Deus escolhera para ser a esposa de seu senhor, Isaque, o filho da promessa de Abraão. Deles viria a nação de Israel.

Uma atitude de dar pode fazer maravilhas, como você percebe aqui. Ela pode mudar corações, transformar mentes, escrever um novo começo e acrescentar um “felizes para sempre” no final. Uma atitude. Agora, imagine muitas atitudes! Imagine se você decidisse gostar de dar e ajudar as pessoas, e começasse a fazer isso repetidas vezes... Você seria como uma rosa no meio do deserto, assim como foi Rebeca – tão bela e impossível de não ser notada.

A Mulher V não precisa ser reconhecida internacionalmente ou pela mídia. Na verdade, eles quase nunca prestam atenção nela. A Mulher V é reconhecida por aqueles que fazem parte do seu mundo – as pessoas da igreja, os seus amigos, os seus colegas de trabalho e mesmo os vizinhos. Eles podem até não dizer, mas a reconhecem e a admiram secretamente... E como não o fariam? Não tem como não ver uma rosa no deserto!

Como você pode criar o hábito de ajudar e dar aos outros sem pedir coisa alguma em troca?

E quem seriam essas pessoas? Onde e como você começaria?



(*) Trecho do capítulo ”Ela ajuda", do livro “A mulher V – moderna, à moda antiga”, de Cristiane Cardoso


Fonte: arcauniversal
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