Cromossomos a mais de amor

O "Dia Internacional da Síndrome de Down" lembrou que o indivíduo merece respeito

Da redação
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Desde 2006, se comemora, anualmente, o “Dia Internacional da Síndrome de Down”, em 21 de março. A data ganhou enfoque com o intuito de reconhecer que a pessoa com esta alteração genética merece respeito e oportunidades de inclusão social.

Além disso, o dia escolhido se escreve 21/03 e faz alusão à trissomia do cromossomo 21, pois quem tem a síndrome possui 3 cromossomos número 21 a mais. No Brasil, estima-se que 300 mil pessoas tenham a alteração. Destes, 30 mil vivem em São Paulo.

Apesar da existência da data comemorativa, ainda há muito a realizar, principalmente no que diz respeito à inclusão social. Percebendo esta carência, a Associação Brasileira de Assistência e Desenvolvimento Social (Abads) realiza diversas ações como atendimento clínico e educacional às crianças e adolescentes portadores do problema. A entidade conta com uma equipe de profissionais capacitados, atuando na área há 60 anos.

A descoberta

A síndrome de Down foi descoberta pelo professor Jérôme Lejeune, pediatra francês, em 1958. Ele detectou a existência de um cromossomo 21 a mais ao examinar uma criança com as características da síndrome. Hoje, a incidência é de 1 caso a cada 800 ou 1000 nascimentos.

Geralmente, a síndrome é identificada no nascimento, por uma combinação na estrutura corporal. Há outras características para identificar o problema: as crianças podem apresentar retardo mental (leve a moderado) e dificuldades de habilidade cognitiva e de desenvolvimento físico.

Atendimento específico

A Abads é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que oferece programas e serviços especializados nas áreas da saúde, educação e capacitação profissional para crianças e jovens com deficiência intelectual, de 0 a 22 anos. Além disso, a associação ainda oferece processo terapêutico e educacional aos autistas, e apoio ao deficiente intelectual adulto, com o objetivo de incentivar o exercício da cidadania, sob o paradigma da inclusão social.

Para atendimento pela Abads, os pais devem entrar em contato com a instituição e solicitar acolhimento com o serviço social. Posteriormente, a criança é encaminhada para avaliação com profissionais da área da saúde.

Fonte: arcauniversal