segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Da ilusão à cura


Kamilla tinha uma vida bem instável, até a luta contra o câncer fazer com que procurasse uma força bem maior do que a jovem imaginava


Da Redação / Fotos e vídeo: Acervo pessoal
redacao@arcauniversal.com

Com a palavra, alguém que pode muito bem dizer o que significa perseverança:

“Meu Nome é Kamilla Barbosa. Tenho 23 anos de idade e sou de Macapá, no Amapá. Sou da IURD há 7 anos, uma ex- obreira.

Afastei-me muitas vezes. A cada uma delas, pior minha situação ficava. Minha vida era pura ilusão.
Via vultos, ouvia vozes, sentia uma grande vontade de morrer, sumir. O vazio que sentia era terrível, tinha sonhos, premonições’ de coisas ruins (mortes).

Com o tempo, comecei a gostar de ir a festas, coisa antes que não suportava.

Minha vida sentimental era sempre um fracasso. Me deixava levar pelas ''amizades'', gente que nada tinha de bom para oferecer. Fui afundando cada vez mais.

Sempre tinha oportunidade de voltar para a presença de Deus. Realmente eu voltava, mas passavam-se 2 ou 3 meses e me afastava novamente. Fiquei nesse vai e vem por 7 anos.

Comecei a ter desentendimentos frequentes com minha mãe. Tive problemas no último ano da minha faculdade (fisioterapia) e os problemas iam só crescendo, me sufocando, até chegar ao ponto em que joguei toda a culpa do meu fracasso em Deus e passei a não acreditar mas nEle.

Até chegar janeiro de 2012...

Fui diagnosticada com câncer de ovário, do tipo mais agressivo, com mais facilidade de se espalhar pelo abdômen.

Fiquei desesperada, sem chão. Não sabia o que fazer, chorava muito, achei que havia chegado meu fim.

Porém, eu estava enganada, pois me lembrei de alguém que poderia me ajudar. O único que poderia me curar era o Senhor Jesus. Resolvi buscá-lo.

Mas como, se eu O havia abandonado? Meu coração estava magoado com Deus, com algumas pessoas da IURD, cheio de tristeza e rancor. Como chegar até Deus assim?

Entretanto, mesmo estando destruída espiritualmente e com o físico ruim, resolvi ir até a igreja e pedir uma orientação. Foi quando mais uma vez fui recebida por Deus e pelo Força Jovem Pará.

Comecei a buscar por minha cura, fazer correntes.

Só que, mesmo passando por tudo aquilo, eu continuava inconstante na fé. Numa hora estava bem, crendo que seria curada, em outra estava mal, achando que não ia conseguir e morreria.

Comecei meu tratamento e tive de sair de Macapá, onde já morava havia 16 anos, para ir para Belém, minha cidade natal, a fim de fazer o tratamento. Não foi fácil, sofri muito. Já havia passado por uma cirurgia e passaria pela segunda. Foram muitas madrugadas indo para o pronto socorro com dores. Cheguei a tomar medicações muito fortes, e o psicológico  estava bastante abalado.

Em meio a muitas consultas, sempre ia à IURD durante a semana. Mas ainda na inconstância da fé. Eis que chegou a data da minha segunda cirurgia.
Estava para ser internada, eu tinha certeza de que não sairia viva daquele hospital. Estava com muito medo, nervosa, sem fé, porque mesmo depois de tudo o que estava acontecendo comigo, mesmo sofrendo e estando no fundo do poço eu não conseguia me voltar 100% para Deus.

Mas, naquele dia, resolvi tomar uma atitude. Antes da internação, fui à IURD e fiz uma oração. Pedi perdão a Deus por culpá-lo por meu fracasso, por chegar a desacreditar nEle e por tê-lo abandonadomesmo depois de ter feito um voto de que jamais o deixaria. Pedi a Ele mais uma chance, para me salvar, e prometi que jamais O deixaria novamente. Agradeci e me levantei.

Pude sentir que, a partir daquele momento, eu conseguiria tudo em minha vida.

Fiz a cirurgia, que seria do tipo ‘barriga aberta’. Porém, o corte foi mínimo e a biópsia não indicou nada ruim. Um médico disse que talvez nem precisasse fazer quimioterapia. Mas uma médica da equipe achou melhor fazer, por uma questão de prevenção, já que na primeira cirurgia o tumor foi diagnosticado como maligno.

Não vou dizer que foi fácil, pois a quimioterapia é um tratamento muito agressivo. Perdi o cabelo (todos sabem o quanto os cabelos são importantes para uma mulher, aquilo mexeu muito comigo) e tive reações muito fortes em meu organismo. Mas eu estava curada e nada mudaria aquilo. Mesmo durante o tratamento quimioterápico eu estava firme com Deus, na fé. Participava das reuniões de terça-feira, quarta-feira, domingo e as reuniões da Força Jovem.


Antes de começar a quimioterapia havia feito uma tomografia do tórax, que indicou dois nódulos, um em cada pulmão. Depois de uns meses, após a químio, tornei a fazer e os nódulos haviam sumido. O mesmo aconteceu com os cálculos renais e a Helicobacter pylori (uma bactéria) no estômago.
Eu estava totalmente curada!

No dia 10 de Outubro de 2012 tive alta médica.

Acabou, eu consegui. Que felicidade!

Mais uma vez o Senhor Jesus se fez presente em minha vida. Agradeço todos os dias por Ele ter me dado a vida novamente.

Depois dessa grande luta, eu venci e estou na fé. Sou da Força Jovem onde fui recebida em pedaços, mas acreditaram em mim, não olharam meu passado, se eu havia desistido um dia. Apenas cuidaram de mim.

Hoje, posso dizer que estou bem, renovada, feliz. Não vejo mais vultos, não ouço vozes e nem tenho ‘premonições’. Amo meu Senhor Jesus, e meu prazer é poder ajudar jovens que acham que não existe saída.

Posso mostrar-lhes a única solução: Jesus!

Também sou líder do grupo de teatro Iluminart, Projeto Cultura Jovem, um dos muitos projetos da FJ Brasil.

Jesus mudou minha vida!
Ah! O meu cabelo está crescendo de novo. E muito bonito.”

Fonte: arcauniversal

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