segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Encontro em Alagoas mostra o exemplo de Noé em meio às tribulações


Assim como os que viviam na época do patriarca, muitos não se preparam para o dilúvio e, quando ele chega, já é tarde demais


Por Cristiane Calaça
redacao@arcauniversal.com

Noé, conforme diz a Bíblia, andava em retidão. Em meio a uma população cheia de descrença, maldade e violência, ele conseguia manter-se justo em relação aos homens. Além do mais, era íntegro e exemplar em suas ações. Essa situação lhe parece familiar? A história de Noé retrata a vida de muitas pessoas. Mas nem todas elas conseguem, a exemplo dele, manter-se firme na construção da arca. 

O tema foi abordado pelo pastor Jonas Pelegrini – responsável pelo trabalho evangelístico da Igreja Universal do Reino de Deus em Alagoas – durante a Concentração de Fé e Milagres realizada no último domingo (17), um grande evento de fé que reuniu milhares de pessoas no Cenáculo Maior do Espírito Santo, localizado no bairro Mangabeiras, em Maceió. 

Durante a palavra, o pastor Jonas citou a passagem do livro de Gênesis 7: 11-13, que fala sobre o dia 17 do segundo mês do ano seiscentos da vida de Noé, quando houve chuva sobre a Terra durante quarenta dias e quarenta noites. “Noé havia escutado a voz de Deus e passou anos de sua vida construindo uma arca. Muitos o consideraram louco, mas foi essa ‘loucura’ que garantiu a salvação dele e de sua família”, explicou o pastor, ao alertar: “Muitos não acreditam na Palavra de Deus e quando vem o dilúvio já é tarde”, complementou. 

A sociedade vive, atualmente, em um mundo carregado de preconceitos, violência, maldade. São pais entristecidos com os filhos nas drogas ou por envolvimento em confusões; filhos revoltados pela falta de atenção; professores temendo dar suas aulas; e alunos apavorados com a covardia de outros alunos. Talvez, alguns pais de hoje vivam as mesmas dificuldades que Noé viveu: ao procurar manter uma vida digna, dedicada a dar bons exemplos aos filhos, lutam para alcançar o equilíbrio interior.

“Muitos têm entregado as suas vidas doentes, desequilibradas, sem paz e sem alegria, para receber uma nova vida, entrando na arca de Deus, obedecendo-o. Aceite Jesus na sua vida e logo essa tempestade vai virar bonança”, enfatizou o pastor.

Exemplo de fé

A vida da dona de casa Maria de Fátima Rodrigues, de 52, comprova as palavras ditas pelo pastor, durante a reunião. Casada há 32 anos, mãe de três filhos, Maria hoje é vista com um largo sorriso no rosto, porém, por muitos anos, tal alegria foi encoberta pela tristeza que amargava com o comportamento agressivo do marido, um militar que, por muitos anos, foi escravo dos vícios.  A falta de controle dele sobre o consumo de bebidas alcoólicas e do cigarro tornava o comportamento dele ainda mais assustador. 

“Quando estava gestante do primeiro filho, tivemos uma discussão em casa e ele jogou minhas roupas no lixo. Fui para a casa da minha mãe e lá ouvi falar do trabalho da Igreja Universal do Reino de Deus”, conta Fátima que passou a frequentar as reuniões sem o conhecimento do companheiro. “Um dia ele descobriu e me mandou escolher entre ele e a igreja. E eu escolhi a Deus”, lembrou ela, ao participar de uma das reuniões do Cenáculo Maior do Espírito Santo de Maceió, capital de Alagoas. 

Fátima também sofria com problemas de saúde: o filho era vítima de asma aguda e ela tinha uma inflamação no útero. “Passei a acompanhar a programação da Igreja pela rádio e, por meio dos testemunhos, tive a certeza de que havia encontrada a saída. Não demorou até sermos curados”, conta a dona de casa, ao destacar que a transformação foi completa: “Aos poucos, meu casamento foi restaurado e até os problemas financeiros acabaram. Se antes vivia de aluguel, hoje temos uma casa com piscina, carro do ano, enfim, uma vida abençoada”, comemora. 

E, além de uma transformação completa, o poder da fé fez Maria de Fátima nascer de novo: depois de sofrer seis paradas cardíacas, ela sobreviveu sem sequelas. “Tenho o costume de falar que sou o segundo Lázaro. No hospital, fui dada como morta. Passei 45 minutos desacordada. Para os médicos, tinha apenas 3% de chance de sobreviver e, ainda assim, com sérias sequelas”, conta Fátima, ao lembrar que, desta vez, foi o marido que se revoltou. “Ele disse aos médicos que isso não iria acontecer porque o Deus vivo e poderoso ao qual servimos não ia permitir. E Ele não permitiu. Eu sou um milagre”, diz, sem conter as lágrimas. 

Aos que se encontram com algum parente enfermo, Fátima deixa um recado: “Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Faça um desafio com Deus e o milagre vai acontecer”, finalizou ela.

fonte: arcauniversal

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