Violência deixa população amedrontada e muitos, para se proteger, recorrem ao socorro divino
Por Tatiana Alves / Foto: Demétrio Koch
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Os índices relacionados à violência são cada vez mais alarmantes no Brasil. De acordo com indicadores da taxa de mortalidade específica por causas externas do Ministério da Saúde, mais de 50 mil pessoas foram assassinadas no ano de 2009 no País. O reflexo desta estatística é uma população amedrontada e carente de medidas pontuais no que tange à segurança pública.
“Fico receoso de andar na rua em determinados horários, só circulo com os vidros do carro fechados, deixo de frequentar alguns bairros que são perigosos, entre tantas outras medidas que adoto para garantir a minha segurança e a da minha família, já que não temos uma segurança pública enérgica”, destaca o auxiliar administrativo João Frederico Coelho.
“Somente com políticas públicas que envolvam toda a sociedade e que desfaçam esse nó da desigualdade seremos capazes de alterar o bárbaro cenário da violência no Brasil”, afirma o jurista e cientista criminal Luiz Flávio Gomes.
Providências como estas sugeridas pelo especialista podem ser eficazes, mas ainda longe de ser uma realidade no Brasil, por isso, milhões de brasileiros têm recorrido à proteção de Deus e, assim, alcançado as Suas grandezas. Um exemplo disso é o caso do pastor João Marcelino, que, após sofrer uma tentativa de assassinato, teve sua vida salva.
Sob as asas do Altíssimo
O pastor (foto na época do ocorrido) estava fazendo a Obra de Deus, quando foi alvejado por um tiro que passou a 1 cm do coração dele. A bala se desviou, havendo uma mudança de sua trajetória. O fato aconteceu no dia 8 de maio de 2005, quando ele, a esposa e o filho de apenas 4 anos, dirigiam- se de carro para a IURD, em Osasco, município da Grande São Paulo.
Ao parar em um sinal, um assaltante bateu no vidro do carro e, sem que o pastor tivesse nenhuma reação, foi atingido por uma bala. Indiferentes ao seu ferimento e ao espanto da família, os marginais invadiram o carro e levaram os poucos pertences.
Marcelino foi levado às pressas ao Hospital Público Sanatorinhos, de Carapicuíba, também em São Paulo, para os primeiros socorros. Depois, foi transferido para o Hospital Albert Einstein, zona sul da capital paulista, onde ficou internado por 17 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), lutando contra a morte.
As esperanças de que ele pudesse sobreviver eram poucas em decorrência das várias complicações em seu quadro clínico.
“A hemorragia não cessava e os órgãos dele não estavam mais reagindo,” recorda Shirlei, esposa de José Marcelino.
Mas uma atitude de fé mudou o quadro clínico do pastor, “Lembro de que após ser alvejado não vi mais nada, mas, quando acordei, vi o bispo Romualdo na minha frente e ele dizia: ‘Você não vai morrer’. Depois da unção e da oração senti o próprio Deus operando. Comecei a gritar de dor, porque meus órgãos voltaram a funcionar, e quando os médicos retornaram, disseram que a segunda operação já não seria mais necessária,” disse o pastor.
Poucas horas depois do ocorrido, a hemorragia cessou e todo o organismo de Marcelino voltou a funcionar permitindo que o pastor retornasse para casa.
“Deus mostrou que é comigo, dando-me o livramento e renovando-me, avivando ainda mais a minha fé,” conclui.
Fonte: arcauniversal
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