Integrantes do grupo da IURD do Apollo III, no Rio, alertam moradores sobre a proliferação do mosquito
Da redação/Com informações da VPR/RJ
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Em domingo recente, os integrantes do Força Jovem do bairro Apolo III realizaram uma campanha de conscientização e combate à dengue pelas ruas da comunidade, no município de Itaboraí, no Rio de Janeiro. Os jovens alertaram os moradores sobre o aumento da proliferação do mosquito transmissor, Aedes aegypti, no período das chuvas de verão. A ação passou de porta em porta, levando panfletos cedidos pela Secretaria de Saúde do município e explicando a importância da prevenção diária dentro de casa.
Movimentos como esse servem para evitar que os cuidados essenciais caiam no esquecimento, uma vez que a região visitada é carente de saneamento básico, asfalto, coleta de lixo regular e os moradores sofrem com os períodos de chuvas, quando o índice de infecção pelo vírus é ainda maior. "Ótima essa iniciativa do Força Jovem, pois ajuda a refrescar a memória dos esquecidinhos", comentou a moradora Adriana.
Os voluntários ensinaram que a prevenção aliada à conscientização é o caminho mais curto para combater o mosquito, e que as ações mais simples podem evitar um novo surto da doença na próxima estação. Para isso, é preciso eliminar os focos de reprodução do trasmissor. A regra básica é não deixar água parada, principalmente limpa, em qualquer tipo de recipiente. "O mais importante e gratificante em fazer parte desse trabalho é o exercício constante da nossa cidadania", declarou o voluntário Marcos Vinicius Gomes.
Vacina pode erradicar dengue
Atualmente, o único método de prevenir a transmissão do vírus é combatendo o Aedes aegypti com inseticidas e eliminação dos criadouros. Porém, dependendo dos resultados de testes, a população poderá contar com uma vacina para erradicar a dengue.
Voluntários de cinco capitais brasileiras - Natal, Fortaleza, Vitória, Goiânia e Campo Grande - participam de testes. Eles têm entre 9 e 16 anos, moram em áreas de risco e estão sendo acompanhados por uma equipe médica. Os dados serão analisados em conjunto com os de outros países latino-americanos e asiáticos, onde a dengue também é uma epidemia.
A vacina é composta por três doses, que devem ser dadas com intervalos de seis meses. Dois terços dos pacientes vão receber a vacina e os demais tomarão placebo (substância sem efeitos no organismo).
O objetivo do estudo é saber quais crianças e adolescentes desenvolverão a dengue. Para que a vacina seja considerada eficiente, o número relativo de casos de dengue entre os voluntários que tomaram a vacina precisa corresponder, no máximo, a 30% do número de casos entre os que receberam doses do placebo.
Fonte: arcauniversal
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