Obreiros, ex-detentos, dão seus testemunhos aos presidiários
Oferecer apoio social e espiritual àqueles que erraram e muitas vezes são considerados sem recuperação. Esse é o principal objetivo do grupo de evangelização “IURD no Presídio Brasil”.
O grupo visita presídios em todo o Brasil, para anunciar a salvação por meio da Palavra de Deus, como aconteceu, recentemente, no Centro de Detenção Provisório 2 (CDP 2) de Belém, em São Paulo.
Dessa vez, 12 detentos se arrependeram de atitudes do seu passado e buscaram o perdão no Senhor Jesus. Eles foram batizados nas águas durante reunião, que contou com a presença de seis obreiros, entre eles dois ex-detentos que, hoje, desfrutam de plena comunhão com Deus.
Cristovão e Douglas do Nascimento deram seus testemunhos aos presidiários revelando como tiveram a vida completamente transformada pelo poder da fé.
Voto para curar a irmã
O obreiro Cristovão, do Cenáculo da Vila Matilde, na Penha, falou sobre o vício que o levou a roubar e como o amor pela família o ajudou a se salvar.
“Eu era viciado em cocaína, maconha e crack. Usava tanto que cheguei a pesar 48 quilos. Devido às drogas, comecei a praticar assaltos para sustentar meu vício, o que me levou a ser preso 8 vezes. Um dia, após um castigo de 30 dias que peguei no Carandiru por mau comportamento, recebi a notícia que estava perdendo minha irmã para o câncer. Foi, então, que fiz um voto com Deus, que se minha irmã fosse curada, eu e ela serviríamos a Deus. Fui evangelizado pelos voluntários da IURD nos presídios, e tive um encontro com Deus. Minha irmã está curada. Hoje, sou um homem liberto, casado e feliz.”
Casou-se dentro da prisão
O obreiro Douglas, do Cenáculo Jardim São Carlos, de A. E. Carvalho, também ficou preso por anos, e contou como foi sua salvação.
“Fui condenado a 6 anos e 8 meses de prisão ao fazer um ‘favor’ a um ‘amigo’. No Carandiru, eu me encontrava revoltado pela situação, pois perdi tudo que tinha conquistado, achava que minha vida não valia mais nada. Quase matei uma pessoa lá dentro. Depois de um isolamento de um mês, comecei a aceitar Jesus por meio da evangelização do grupo. Fui batizado, casei com a minha esposa ainda preso e consegui ganhar a minha liberdade”, testemunha com alegria Douglas.
Fonte: arcauniversal
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