Salvação aos presidiários de Santa Catarina

Testemunho comprova a força do trabalho desenvolvido pela IURD

Da redação
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O grupo da Igreja Universal do Reino de Deus de Santa Catarina, que realiza visita aos presídios, participou, recentemente, do aniversário da Penitenciária Estadual de Florianópolis. Na ocasião, o pastor Nereu Amorim, responsável pelo trabalho evangelístico, orou pelos detentos e também em favor das autoridades governamentais do Estado. Após a pregação do pastor, 22 detentos decidiram se batizar nas águas.

Na cerimônia, foi apresentado o novo diretor da penitenciária, Delio José Guerra, que aproveitou o momento para falar da importância do trabalho desenvolvido pela IURD no local. "Os trabalhos religiosos e sociais são sempre bem-vindos para a reintegração dos detentos. Nesse momento, a fé em Deus deve estar acima de tudo em nossas vidas", discursou.

De detento a empresário

O testemunho de José dos Passos Machado (foto), de 45 anos, confirma a importância da propagação da Palavra de Deus nos presídios. Condenado a 20 anos de cadeia, ele cumpriu 14 em regime fechado. Era considerado uma pessoa cética, pois todas as vezes que pastores e voluntários da IURD evangelizavam nas celas, ele conta que ironizava, procurando ridicularizar o trabalho evangelístico. "Quando recebia os materiais de evangelização, principalmente a Bíblia Sagrada doada pelos agentes religiosos, eu a cortava para fazer papelote de maconha", lembra com tristeza.

José recorda que, em certa ocasião, tentou matar o pastor com água quente. O ato trouxe-lhe consequências trágicas, pois ele acabou acertando um agente prisional em vez do servo de Deus.

Perambulando por diversas unidades prisionais, José rendeu-se ao poder de Deus, passando a ter respeito pelo trabalho desenvolvido pela IURD. "Depois que levei a sério e comecei a assistir regularmente aos cultos realizados pela Igreja, senti a mudança dentro de mim. O ódio que me enfurecia deu lugar à paz de Cristo. Conforme fui me aprofundando no conhecimento bíblico, mais me libertava das coisas mundanas", conta.

Com passar do tempo, José foi se interessando pelos trabalhos ocupacionais oferecidos no presídio. Fez diversos cursos à distância, entre eles o profissionalizante em técnico em máquina de costura. Em 2004, obteve a liberdade condicional. Acompanhado pelo trabalho espiritual da IURD, conseguiu montar a própria empresa de máquina de costura. Mas o projeto foi interrompido. Por uma decisão judicial, ele teve que voltar à prisão e cumprir mais dois anos da sentença.

"Não desisti dos meus sonhos. Enquanto cumpria a pena, minha esposa perseverava na fé, cuidando da família e da empresa. E, para a glória de Deus, conseguimos dar a volta por cima. Tempos depois, tive o alvará de soltura e absolvição completa. Hoje, estou recuperado e paguei minha dívida com os homens. Sou livre, restaurado e feliz ao lado da minha família", comemora o empresário.

Fonte: arcauniversal