Após conhecer o trabalho da IURD no país, ex-muçulmana foi rejeitada pela família, mas não negou a fé em Jesus
Por Sabrina Marques
redacao@arcauniversal.com
Localizada ao Leste da África, Uganda recebeu o primeiro templo da Igreja Universal do Reino de Deus em outubro de 1996 e, apesar de muitas perseguições sofridas pelos voluntários por causa da instabilidade política do país, o trabalho seguiu em frente. Atualmente, existem 8 igrejas abertas diariamente para receber os aflitos que chegam em busca de milagres físicos e espirituais. "Em breve, vamos inaugurar mais um templo, desta vez na segunda cidade do país, Jinja, que tem uma população acima de 700 mil habitantes", destaca o responsável pelo trabalho da IURD no local, pastor Walter de Sant’Ana.
No Cenáculo principal da capital Kampala (foto acima)- templo que comporta 900 pessoas sentadas-, as reuniões acontecem em inglês e também em francês, com o objetivo de atender aos milhares de refugiados da República Democrata do Congo. Além das mensagens de fé, que promovem cura e libertação, a IURD se dedica ao trabalho social, no qual voluntários realizam visitas em hospitais, asilos e comunidades carentes, levando sempre esperança por onde quer que passem. Há também um grupo chamado "Jobcentre", que realiza parcerias com instituições locais e oferece mais de 500 vagas de emprego, semanalmente, à população ugandense.
"Nessas últimas semanas do 'Evento Corte a Raiz', milhares de pessoas então participando por todo país e têm alcançado resultados positivos, por meio dos ensinamentos recebidos. Tenho certeza que cada vez mais testemunhos irão surgir, como já acontece, a exemplo da ex-muçulmana, Victoria", conclui o pastor Walter, referindo-se ao depoimento abaixo.
Ex-muçulmana se entrega a Jesus
"Meu nome é Victoria Kisakye Nalugwa (foto) e, antes de eu chegar à Igreja Universal de Uganda, tinha muitos problemas.
Minha família era muçulmana, extremamente dedicada à religião. Tínhamos até uma mesquita no terreno de nossa casa, para aproximadamente 200 pessoas.
Antes de meus tormentos começarem, meu avô ficou doente e em três dias faleceu. Ele era o líder (Raje) de uma mesquita em nossa cidade. Dois meses depois, minha avó desmaiou e ficou em coma por um dia. Algumas pessoas a levaram a uma casa de encosto e ali fizeram sacrifícios. Era o começo do meu sofrimento, pois eu seria a próxima a ser atormentada.
Eu tinha 12 anos de idade, quando comecei a sofrer com ataques repentinos, tornei-me uma adolescente depressiva e triste, tinha muito medo do escuro.
Até que um dia, encontrei uma antiga amiga cristã. Ela me apresentou seu irmão que me falou de Jesus. Logo eu comecei a me perguntar: 'por que eu estava clamando o nome de Jesus sendo uma muçulmana, sendo que eu nunca havia clamado pelo nome de Mohammed?'. Mas eu sabia que tinha alguma coisa diferente naquele nome. Embora ainda não fosse liberta, eu percebi uma mudança.
Um dia, liguei a televisão e estava passando o programa da Igreja Universal. Decidi participar das reuniões de libertação e senti um forte desejo de falar de Jesus para a minha família. Escrevi uma carta ao meu pai, pedindo que ele também se entregasse a Jesus, mesmo sabendo que, para eles, ter um familiar convertido ao cristianismo seria uma abominação. Comecei uma nova vida com Jesus, achei amigos que cuidaram de mim e me ajudaram dando abrigo. Depois de um ano e meio na presença de Deus, meus familiares me aceitaram de volta e passaram a respeitar a minha fé.
Hoje, eu sou liberta e dependo somente de Jesus. Tenho um bom trabalho, minha casa própria e sirvo ao meu Senhor como obreira."
Fonte: arcauniversal
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