Grupo da IURD, em Angola, leva perspectiva de vida aos que já não tinham mais esperança de voltar a estudar
Sabrina Marques
redacao@arcauniversal.com
Na Angola, durante o período de guerra, o país tinha apenas 9 mil universitários. Em menos de dez anos do cessar fogo, esse número multiplicou-se e, atualmente, já chega a mais de 100 mil.
Visando que essa quantidade aumente cada vez mais, a Igreja Universal do Reino de Deus criou em março de 2007 a Associação de Estudantes Universitários Membros da IURD-Angola (Asseumi). Atualmente, o grupo conta com 600 membros, entre eles estudantes, mestres e especialistas de várias áreas.
Para o presidente do grupo, Vimpi Zacarias, de 35 anos, o trabalho dos voluntários tem sido fundamental para aumentar o nível de conhecimento da população. "A Asseumi tem levado muitos jovens e senhores a retornarem às aulas, bem como tem os motivado a investir na formação acadêmica, em diversas instituições de ensino", explica.
Além do incentivo educacional, a instituição também se preocupa em ajudar os necessitados, por meio de obras sociais, como por exemplo, visita aos hospitais, presídios e doações de roupas aos carentes.
João Bernardo Cambamba, de 56 anos,(foto) é um dos beneficiados pelo trabalho da IURD. "Há duas décadas, abandonei os estudos, mas sonhava em ingressar no ensino superior. Porém, precisava derrubar muitas barreiras, porque os meus próprios pensamentos me diziam que lá não seria o meu lugar", revela.
Cambamba, que traduzido da língua nativa kimbundo significa "pequena encomenda", desafiou-se a si próprio e com o apoio da Asseumi, hoje, considera-se uma "grande encomenda". "No momento, frequento o primeiro ano do curso de Gestão e Administração Pública na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto", conclui.
Fonte: arcauniversal
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