Juventude potiguar se une para alertar sobre os perigos da droga
Da redação / Fotos: Magnum Souza
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No último domingo (02), mais de 10 mil jovens participaram da campanha “Driblando o crack”, no ginásio Nélio Dias, em Gramoré, zona norte de Natal, no Rio Grande do Norte. O evento promovido pela Igreja Universal do Reino de Deus em todo o País teve como objetivo alertar os jovens sobre o perigo das drogas.
A campanha contou com a presença do delegado Heráclito Noé, que realizou uma palestra sobre o tema e chamou atenção para o verdadeiro papel da família. “A violência está chegando cada vez mais perto das crianças e entrando nas escolas. A tarefa de educar os filhos é da família e ela não pode transferir para os educadores essa responsabilidade. Mas por mais grave que seja o problema da violência, sempre há uma esperança quando se realizam eventos como este”, declarou.
Diversas apresentações animaram a tarde. Grupos de dança, rap gospel e as apresentações da banda Alfa e do grupo teatral do Força Jovem transmitiram a mensagem contra as drogas. A alegria também estava garantida com o show do bispo Francisco de Assis e banda, apresentando o melhor do forró gospel.
A apresentação mais aguardada, a Banda Catedral, se apresentou ao fim do evento e cantou os maiores sucessos. Kim, vocalista e guitarrista da banda, fez questão de mostrar sua opinião sobre as drogas. “Num evento tão importante contra o crack, não poderíamos faltar. Nós somos contra qualquer tipo de droga. Nós somos a favor da saúde”, disse.
Além de conscientizar os jovens a respeito dos problemas causados pelas drogas, a campanha “Driblando o crack” serviu para arrecadar alimentos não perecíveis para serem distribuídos em forma de cestas básicas em um bairro carente de Natal.
Exemplo de superação
Wendell Fernandes (foto) começou a usar drogas com 16 anos e durante os oito seguintes ele viveu o sofrimento de ser dependente químico. “Conheci as drogas através dos amigos. Comecei pela bebida, passei para a maconha, até que conheci o crack. A pessoa nunca está satisfeita, usa droga até chegar a mais forte. Comecei a ficar perturbado, pensando em suicídio. Até parava de usar durante um ou dois meses, mas vinha um amigo me oferecendo. Conheci o crack e aí foi a derrota. Vendia tudo em casa. Passei a vender fogão, geladeira e até um saco de cimento para comprar drogas. Hoje tudo mudou. Não uso mais drogas. Sou um homem liberto e feliz”, relata.
Fonte: arcauniversal
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