Muitas pessoas têm um pecado escondido, algo que ninguém vê e acaba se acostumando a conviver com ele
(*) Tânia Rubim
redacao@arcauniversal.com
A igreja estava em obras, era poeira para todos os lados, parecia um manto de pó branco que podia sentir até no ar.
Quando algo não tinha ficado perfeito e se tinha que arrumar de novo, logo vinha aquele pensamento: “De novo, não!” Está tudo limpinho, eles vão sujar o que já limpamos, melhor deixar assim, quase não se vê a sujeira, pois está num lugar tão escondido, afinal, quem vai reparar nesse pequeno detalhe?
Arrumar qualquer coisa, por menor que fosse, implicava sujar vários lugares e levantar um montão de poeira, e isso fazia com que parecesse que toda limpeza tinha ido por água abaixo, uma perda de tempo.
Parei para pensar e comecei a comparar toda esta situação com a vida espiritual, mais especificamente em relação ao pecado. Quantas vezes a pessoa tem um pecado escondido, algo que ninguém vê, insignificante e até passa despercebido. Parece que faz parte da sua vida, ela se acostumou a conviver com ele e a pessoa não quer ter o trabalho de “arrumar” essa situação.
Ela pensa; “me batizar de novo? Ah não, o que vão pensar de mim? Para que confessar o pecado escondido no coração? Afinal de contas ninguém está vendo, quem sabe um dia esse sentimento sai ou eu deixo de senti-lo pesar na minha consciência.”
Mas, quando se pensa assim, esquece-se que o que ela pensa ter sido o batismo não passou apenas de um simples mergulho no batistério da igreja, pois tudo seguiu igual. O mesmo caráter, os mesmos pensamentos, as mesmas atitudes, enfim, ela segue sendo a mesma de sempre.
Por isso, é melhor levantar a poeira tudo de novo e ficar uma coisa perfeita que se possa ver de perto. Melhor ter o “trabalho” de arrumar do que deixar passar o tempo e o defeito aumentar e ficar mais feio. Fazendo com que o que era tão pequeno, que passava despercebido, se tornou algo grande que todos irão ver.
Pense nisso, dedicar o tempo para o arrependimento e realizar um novo recomeço não é perda de tempo, mas, sim, ganho para a vida eterna.
(*) Tânia Rubim é esposa do bispo Joaquim Fernandes, responsável pelo trabalho evangelístico da Igreja Universal, em Miami, nos Estados Unidos
FONTE : ARCA UNIVERSAL http://www.arcauniversal.com/
Um comentário:
ÓTIMA POSTAGEM
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