Aprenda mais sobre prosperidade na Nação dos 318 pastores
Por Celia Spangher (*)
redacao@arcauniversal.com
Na sala de reunião de uma multinacional, o diretor, nervoso, fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um, ameaça: “ninguém é insubstituível”. A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? Encara o diretor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível, mas quem substituiu Beethoven?
Silêncio.
Afinal, as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo, continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização, e que quando sai um, é só encontrar outro para pôr no lugar.
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Até hoje o Flamengo está órfão de um Zico.
Todos esses talentos marcaram a história, fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar, e, portanto, são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem uma contribuição a dar, e seu talento é direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar suas lacunas.
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico.
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro, fazendo brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu chefe ainda está focado em “melhorar as fraquezas” de sua equipe, ele corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola e Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.
Portanto, nunca esqueça: Você é um talento único. Com toda certeza, ninguém o substituirá!
(*) Celia Spangher é diretora de Gestão do Talento da Maxim Consultores e dona do blog que leva o nome dela.
(*) Celia Spangher é diretora de Gestão do Talento da Maxim Consultores e dona do blog que leva o nome dela.
FONTE : ARCA UNIVERSAL http://www.arcauniversal.com/
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