segunda-feira, 23 de abril de 2012

A verdadeira fé

Leia abaixo mais um trecho do livro "Fé Racional", do bispo Edir Macedo

Por bispo Edir Macedo
redacao@arcauniversal.com


Enquanto a fé emotiva obedece cegamente à voz do coração e aos impulsos dos sentimentos, a fé consciente, que remove montanhas, traz à existência coisas que não existem (Romanos 4.17). Ela faz nascer em nós o sonho realizável (Filipenses 2.13) e torna possível o impossível (Marcos 9.23), tratando da obediência e da prática da Palavra de Deus.

Entretanto, essa prática exige sacrifício. Literalmente, isso significa a renúncia dos impulsos do coração (Lucas 9.23). Qual a razão de Deus exigir sacrifícios? Porque trata-se de algo 100% espiritual. É chamado de sacrifício porque nega o prazer à alma e ao corpo, concentrando todas as energias no espírito. O sacrifício é a principal característica da fé consciente.

Já a fé baseada em sentimentos é radicalmente contrária ao sacrifício. Eis a razão de a maioria dos que creem em Deus não verem a materialização das promessas Divinas, visto que usam uma fé que depende dos sentimentos do coração.

Essas pessoas querem ver para crer. Por outro lado, as que praticam a fé consciente têm a plena certeza de que Deus fará exatamente aquilo que prometeu, quer dizer, não dependem de sentimentos, mas do que está escrito na Palavra.

Por isso, o Senhor Jesus disse: “Conhecereis a verdade e ela vos libertará.” Conhecimento aqui refere-se ao que Deus determinou: a verdade das Suas Promessas.


Os heróis da fé conquistaram suas vitórias pelos sacrifícios. Esse é o caminho trilhado pelo próprio Deus para salvar os que nEle creem. Ele é o Criador do sacrifício que deve ser realizado segundo as Escrituras Sagradas, pois diz respeito ao relacionamento entre o espírito do homem e o Espírito de Deus. É sacrifício para a alma, não para o espírito.

O jejum, por exemplo, é um sacrifício para o corpo e para a alma, mas não para o espírito. O espírito é fortalecido quando há o jejum, porque todas as energias do corpo e da alma são direcionadas ao espírito. À medida que a alma e o corpo são esvaziados, o espírito se fortalece.

O mesmo se dá em relação à oferta de sacrifício. Quando a pessoa faz oferta de sacrifício, ela esvazia-se de todos os seus recursos para confiar nas promessas de Deus, a exemplo da viúva pobre. O espírito que leva a pessoa a sacrificar é o mesmo que a conduz a lutar e a transpor as barreiras das dificuldades para realizar o seu sonho.

O sacrifício contraria totalmente os anseios e as ambições da alma, biblicamente tipificados pelo coração e pela carne (Lucas 12.17-20; Romanos 8.13; 1 Coríntios 2.14; Gálatas 5.17). Quando satisfazemos a carne (alma ou coração), entristecemos o espírito. Mas, para alegrarmos o espírito, temos de sujeitar a carne, sacrificando-a.

É claro que o sacrifício ofende a alma, fere o coração e sujeita a carne. Por isso, o Senhor Jesus disse: “Quem quiser vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia, e siga-Me.” (Lucas 9.23).

Tomar a cruz significa sacrificar a alma, o coração, a carne e o próprio eu. Na mesma proporção que o sacrifício é um prazer para o espírito, é um desprazer para a alma, porque ele trata do espírito da fé (2 Coríntios 4.13).

Fonte: arcauniversal

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