terça-feira, 24 de abril de 2012

Deus procura valentes

A fé inteligente não se deixa levar pelos sentimentos

Da redação
redacao@arcauniversal.com


Deus procura homens e mulheres de fé valentes, corajosos, destemidos, intrépidos e audaciosos para fazer uma parceria e realizar obras grandiosas através dessa pessoa. Deus achou Davi, Abraão, Josué e Calebe porque eram homens valentes. Na Sua Obra, também usou mulheres como Rute, Ester, Noemi e outras tantas. Nos dias de hoje, não é diferente, pois Ele também almeja nos usar, mas é preciso coragem para assumir essa fé e tomar atitudes.

Não são poucas as jovens que sonham em formar família, encontrar um companheiro para fazer parceria e construir um lar. Até mesmo as que foram fracassadas no primeiro e no segundo casamento ainda nutrem dentro de si um desejo de ser feliz na vida sentimental. Nenhuma mulher quer se casar com um homem covarde. Acredito que muitas devem pensar: “Se o meu namorado, ou futuro marido, não me dá segurança enquanto estou solteira, certamente não me dará quando nos casarmos.” Nesse caso, é melhor não se casar.

Toda mulher procura no homem a sua proteção, segurança. Ela é a parte mais dócil, frágil e, como tal, deseja encontrar alguém que a sustente e lhe dê condições. O homem agrada a mulher quando a assume. Ela fica decepcionada quando encontra um sujeito frouxo, débil, sem caráter. Verifique, por exemplo, que quando a mulher é a cabeça do homem, o casamento é um fracasso, visto que ela é a criatura que tem de receber segurança do companheiro, e não o contrário.

Para que Deus faça parceria com o ser humano, Ele precisa encontrar nele segurança. Quando Gideão falou com Deus: “Se o Senhor é conosco...”, lançou uma pergunta duvidosa. Quer dizer, ele foi audacioso, “prepotente”. Mas, o Senhor lhe disse: “Vai nessa tua força.” Em outras palavras, Deus disse: “Eu te escolhi porque és uma pessoa intrépida, corajosa.”

Portanto, essas pessoas que manifestam a fé é que agradam a Deus. A fé inteligente agrada o Altíssimo. Sem fé é impossível agradá-Lo. Mas, para isso, deve ser essa qualidade de fé e não aquela, débil, misturada com emoção e entusiasmo.


Vejamos o exemplo de Jesus que, para ressuscitar a filha de Jairo, foi necessário primeiro mandar todos que estavam chorando, os emotivos, saírem da sala. Eles tiveram que sair para que o milagre pudesse ser realizado. A emoção engessa a verdadeira fé e não permite que tomemos posse das promessas de Deus.

A fé inteligente não se deixa levar pelas circunstâncias e nem pelos sentimentos. Avalie bem a sua fé e verifique se de fato e de verdade ela tem funcionado. Do contrário, chegará à conclusão de que não tem funcionado, justamente, por estar misturando fé com emoção.

De outra feita, estava Jesus anunciando o Evangelho e havia muitas pessoas ao seu redor. “E alguém Lhe disse: Tua mãe e Teus irmãos estão lá fora e querem falar-Te.” (Mateus 12.47). A mãe e os irmãos deveriam sensibilizar Jesus e fazê-Lo parar o que estava fazendo: pregar o Evangelho do Reino de Deus. No entanto, Jesus, que vivia na fé sobrenatural, respondeu: “Quem é Minha mãe e quem são Meus irmãos? E, estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis Minha mãe e Meus irmãos. Porque  qualquer que fizer a vontade de Meu Pai celeste, esse é Meu irmão, irmã e mãe.” (Mateus 12.48,49,50)

Jesus rechaçou aquele sentimento familiar com uma palavra dura. Isso é o que tem de acontecer. Verificamos que a fé funciona nessa base. Lembra daquela mulher que veio a Jesus com fluxo de sangue havia 12 anos, e que muito padecera à mão de vários médicos com essa hemorragia? Ela gastou tudo o que tinha e não ficou curada. “Tendo ouvido a fama de Jesus, vindo por trás dEle, por entre a multidão, tocou-Lhe a veste.” (Marcos 5.27)

Ela tocou na veste de Jesus porque dentro dela havia uma certeza. Não importava o número de pessoas que estavam ao redor dEle ou com problemas semelhantes ao seu. Ela dizia a si mesma: “Eu não preciso incomodá-Lo. Se tão somente tocar na orla da sua vestidura, ficarei curada.”

Aquela mulher resistiu à dúvida que o diabo lançou naquele momento. Certamente, o diabo soprou em seus ouvidos que, devido à grande multidão, Jesus não iria lhe atender. Contudo, ela reagiu, não aceitando as emoções e nem ficando comovida. Ela, não se intimidou, reagindo com a fé que agrada a Deus, ou seja, com a fé inteligente. “Se eu apenas Lhe tocar as vestes, ficarei curada.” (Marcos 5.28).

Existem muitos empurrando Jesus, mas poucos estão tocando-O com o verdadeiro uso da fé aliada à inteligência.

Fonte: arcauniversal

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