domingo, 17 de março de 2013

FJU realiza caminhada para conscientizar jovens


Na capital paulista, o evento, que ocorreu em várias cidades brasileiras, foi chamado de "São Paulo, te quero sem drogas"


Por Eduardo Prestes / Fotos: Demetrio Koch
eduardo.prestes@arcaunivesal.com

O Força Jovem Universal (FJU) realizou, neste sábado (16), uma caminhada especial contra as drogas. O evento ocorreu em várias cidades brasileiras, como Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Belém (PA) e São Paulo (SP). Na capital paulista, o encontro, denominado "São Paulo, te quero sem drogas", reuniu milhares de jovens na zona leste da cidade.
O ponto de partida para a manifestação foi o Largo da Concórdia, bem no centro do bairro do Brás. O trajeto seguiu pela Avenida Celso Garcia, entrou na Rua Bresser, atravessou o viaduto de mesmo nome, e chegou até o Parque da Mooca, onde foi realizado um grande show reunindo os jovens.

A preparação para o encontro de fé


A concentração para a caminhada começou às 8 horas (h) da manhã, quando jovens vindos de diversas partes da capital paulista, Região Metropolitana e até do interior do estado, começaram a reunir-se no largo.

A alegria estava estampada no rosto de todos os que iam chegando, sozinhos ou em pequenos grupos. Os membros do grupo Uniforça, vestidos com seus coletes amarelos, organizaram logo um cordão humano para limitar o espaço da caminhada, assim que ela saísse em direção ao Parque da Mooca.

Muitos jovens fantasiaram-se para o evento. A estudante Edylem Melo da Silva (foto acima), de 19 anos, faz parte do FJU há 5, e resolveu participar da caminhada vestida de zumbi. “É uma maneira de mostrar como é o mundo das drogas e também que somos solidários aos que sofrem com esse problema.”

Outros jovens, para evidenciar que não há atividades que combinem com as drogas, tentaram mostrar o lado positivo da juventude e vestiram roupas esportivas, como trajes de jogadores de vôlei e praticantes de artes marciais. O interessante era que muitos deles não estavam simplesmente vestindo as roupas por mera fantasia, mas eram, realmente, praticantes dos esportes.

A dose mais forte


Enquanto o carro de som aguardava o horário de início da caminhada, o grupo Dose Mais Forte também se reunia na praça para preparar-se. O coordenador do Dose Mais Forte no Brasil, Erik Teixeira (foto acima, na direita, ao alto), distribuiu coletes e orientou os integrantes do grupo sobre como proceder durante o evento. “Vocês terão a responsabilidade de distribuir os panfletos com o convite para a caminhada e orientações sobre os males causados pelas drogas.”

Durante a caminhada, os integrantes do grupo foram os únicos com permissão para caminhar fora do cordão de isolamento, para que pudessem entregar nas calçadas os panfletos aos transeuntes, atendentes de lojas e lojistas espalhados pelo bairro.

De usuário a cristão


Entre os membros do Dose Mais Forte, estava o tapeceiro Adílio Estevão de Souza (foto acima), de 29 anos. Ex-usuário de cocaína, ele conta que sempre foi uma pessoa muito introvertida e que buscava na droga uma forma de reverter esse processo.  “Eu comecei com a bebida, mas logo passei para coisas mais pesadas.”
Ele afirma que, sob o efeito das drogas, fazia coisas que ele nem acreditava ter feito. “Eu participava de orgias sexuais, de rituais em cemitérios e cortava minha pele para poder sentir algo. Mas, no dia seguinte, eu me perguntava como tinha feito aquelas coisas.”
Adílio enveredou pelo mundo da cocaína aos 21 anos e tornou-se dependente químico rapidamente. Apesar disso, escondia da família o problema pelo qual passava. “Eu sempre fui muito querido por todos, até na rua, e minha mãe não desconfiava que eu era usuário.”
Adílio revela que o momento mais difícil foi quando tentou o suicídio. Ele queria largar as drogas, mas não conseguia. Enxergou na morte a única saída. “Um dia eu cheguei revoltado em casa e resolvi acabar com tudo. Quebrei uma lâmpada e com os cacos fiz um corte no pescoço.”
O rapaz revela que para criar coragem usou muita cocaína, cortou os pulsos, bebeu muito e ainda ingeriu veneno. Ele foi encontrado pelo irmão, que chamou socorro para salvá-lo. “Depois disso, fiquei 7 dias no hospital e só pensava em ficar vivo.”
O tapeceiro conta que sua vida só começou a mudar quando entrou na evangelização da Igreja Universal, levado pela mãe dele, que é obreira. “Dali, eu conheci o trabalho dos grupos Força Jovem e Dose Mais Forte. Ouvi testemunhos e comecei a fazer os propósitos na Universal. Aquilo foi mudando minha vida.”
Adílio, agora, está longe das drogas e tem convicção de sua Salvação junto ao Senhor Jesus. Ele participou da caminhada distribuindo panfletos contra as drogas e dando informações à população sobre o trabalho do FJU. “Faço tudo que estiver ao meu alcance para que as pessoas não se envolvam com as drogas e conheçam ao Senhor Jesus.”

A caminhada até o parque


A caminhada começou por volta das 10h da manhã, seguindo pela principal via do Brás, a Avenida Celso Garcia. A multidão de jovens tomou conta da rua e seguiu o carro de som que capitaneava o evento. No alto do trio elétrico estava o coordenador estadual do FJU, pastor Adriano Lopes (foto abaixo).

De lá, ele mobilizava os jovens a prosseguir na caminhada e chamava a atenção de todos sobre o trabalho que estava sendo realizado. Das portas das lojas às janelas dos prédios, trabalhadores e moradores paravam para acompanhar a manifestação e ouvir o recado do Força Jovem Universal contra as drogas.

O pastor avaliou que para todos no evento era uma alegria muito grande. “Ver muitos jovens que estiveram envolvidos com as drogas e hoje estão vestindo a camisa contra elas, não tem preço. Agora, eles sabem o real valor de lutar contra as drogas, pois, um dia, eles foram vítimas delas”, declarou.

No chão, com a galera


Acompanhando os milhares de jovens que se dirigiam a pé para o Parque da Mooca, estava o coordenador nacional do Força Jovem Universal, bispo Marcello Brayner (foto acima, à direita). Ao lado da esposa, ele fez questão de ir no chão, andando com a galera, incentivando e apoiando os jovens durante a manifestação.

Para o bispo, a grande presença numérica dos jovens superou as expectativas para o evento. “Muitos aqui, em sua maioria, tiveram uma experiência de libertação. Eles devem fazer um paralelo com o passado, quando viviam no vício, e hoje, libertos, podem tirar as próprias conclusões. O objetivo é esse, consciência. É possível ser jovem, divertir-se, trabalhar e ficar longe das drogas,” afirmou.

No parque, o evento foi encerrado com as apresentações de vários grupos musicais formados dentro da Igreja Universal, como as bandas do Força Jovem São Paulo e a do FJU Ceará, Resgate Soul e do cantor Marquinhos. O bispo Marcelo Brayner também cantou e fez uma oração especial em favor de todos os que compareceram ao encontro.

O Força Jovem Universal ajuda milhões de jovens em todo o Brasil. O grupo consegue resgatar jovens perdidos e envolvidos com drogas, alcoolismo, violência e mostrar que existe uma saída para esses problemas. O trabalho do FJU existe há mais de 35 anos e está presente em todo o país.

fonte: arcauniversal

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