quarta-feira, 25 de julho de 2012

Batismo no presídio de Araraquara

Mulheres esperam em Deus uma nova oportunidade de mudar de vida

Sérgio Santana / Fotos: Cedidas
sergio.santana@arcauniversal.com

Estar na condição de preso por algum delito cometido, às vezes não é sinônimo de arrependimento; pelo contrário, é o local ideal para repensar no plano que deu errado. Um roubo, um assalto à mão armada, pequenos furtos, tráfico, enfim. A criminalidade tem levado homens e, principalmente mulheres, muitas delas casadas ou com filhos pequenos, a entrar nesse caminho julgado pela própria sociedade como "caminho sem volta".

E quem quer saber dessas pessoas? Que tipo de ajuda recebem para tornar-se um indivíduo considerado "correto" à sociedade? Qual apoio psicológico recebem os familiares para saberem lidar com essa realidade?

Pensando no auxílio espiritual, voluntários da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) levam a detentos e a seus familiares a fé, que tem papel fundamental para a transformação de uma pessoa que se encontra em qualquer situação difícil e necessitam de uma oportunidade para mudar de vida.

 O trabalho

Aproximadamente a 270 km da capital paulista, um exemplo comprova isso tudo. A Cadeia Feminina de Santa Ernestina em Araraquara, no interior de São Paulo, recebe, às terças-feiras, obreiras que fazem a diferença na Delegacia de Polícia da cidade. O lugar provisório para receber detentas, tem capacidade para 20 mulheres, mas abriga hoje além do dobro.

Essas mulheres convivem com o aperto e a sujeira diariamente e contam com a ajuda das voluntárias que se dispõem uma vez por semana para levar produtos de higiene pessoal e limpeza, na tentativa de deixar o local, considerado a "casa" delas, com um aspecto melhor.

Além disso, uma vez por mês elas levam roupas limpas e agasalhos, que são entregues para as presas mais carentes e que não recebem visitas (muitas que estão lá são de outras cidades e até estados).

A cada encontro, elas são convidadas a participar de uma oração e ler a Bíblia, a fim de receberem de Deus  conforto para o coração e um pouco de alívio para a saudade de casa.

A recompensa
Durante esses encontros, foi realizado o batismo para aquelas que estavam arrependidas e aceitaram a Jesus como seu Único Senhor. Foi colocada uma piscina com água e o pastor Fabio Torres foi até o local para batizá-las. Proibidas de terem algum tipo de contato com as voluntárias, essas mulheres esperam em Deus uma nova oportunidade de mudar de vida e diminuir os dias que passam recolhidas.

Na saída das águas, sepultam a velha criatura e nascem para uma nova vida em aliança com Deus, prometendo que vão buscá-LO em primeiro lugar. Ao final, cada uma delas recebeu o livro "Nos passos de Jesus", do bispo Edir Macedo.

Fonte: arcauniversal

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