No Rio Grande do Sul,formandos receberam diplomas de conclusão dos cursos de oficinas preparatórias ao mercado de trabalho e alfabetização
De acordo, com o Anuário Estatístico de 2010 da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), o analfabetismo no Brasil supera a média da América Latina com a sétima maior taxa entre os 28 países da região.
Ao todo, 9,6% dos brasileiros com mais de 15 anos são analfabetos contra 8,3% dos moradores dos países vizinhos. Apenas em 2015, há a estimativa de que o Brasil ultrapasse a atual taxa de analfabetismo da América Latina, quando a proporção de pessoas que não sabem ler no país deve chegar a 8,2%.
Visando colaborar na diminuição dessa taxa de analfabetismo no País, a Igreja Universal do Reino de Deus criou, no ano de 1998, um programa de educação para jovens e adultos chamado Ler e Escrever, que está presente em vários estados do Brasil e em alguns países. O projeto conta com educadores voluntários, que ministram cursos de alfabetização e profissionalizantes em várias áreas.
Na Angola, por exemplo, no período de 2008 a 2009 cerca de 1 milhão de angolanos foram alfabetizados pelo Ler e Escrever e pelo Programa de Alfabetização e Aceleração Escolar (PAAE), desenvolvido em parceria com o Ministério da Educação do país.
Recentemente, no Rio Grande do Sul, na Catedral da Fé, localizada na Avenida Júlio de Castilhos, 607, centro de Porto Alegre, os alunos da turma de oficinas preparatórias ao mercado de trabalho e alfabetização (foto ao lado e acima) receberam os diplomas de conclusão de curso.
Para a coordenadora do projeto no estado, pastora Lurdes Valim, o amor pelo próximo e o desejo de ajudar as pessoas fazem com que haja dedicação por parte dos voluntários e o trabalho seja bem sucedido.
Foi com muita alegria que a cabeleireira Otelina Alegre Ferreira, de 73 anos, recebeu mais um diploma, agora do curso de Ética Geral e Segurança do Trabalho. “Eu frequento a Igreja Universal há cinco anos e já fiz vários cursos do projeto e, apesar da minha idade avançada, eu não me canso de aprender, pois enquanto Deus permitir, eu vou estudar”, conta.
Para a voluntária e professora do projeto Marlene Corrêa Donay, de 65 anos, o trabalho é gratificante. Ela diz que quando os alunos entram na sala de aula pela primeira vez, são tímidos, mas, à medida que aprendem, acontece uma verdadeira troca de conhecimentos. “Como voluntária do projeto eu me dedico de coração. É maravilhoso acompanhar o desenvolvimento deles, pois assim resgatam a cidadania e autoestima que haviam perdido por não saberem escrever o próprio nome”, afirma.
4 comentários:
ótimo trabalho o projeto ler e escrever faz
estão de parabéns
um trabalho maravilhoso
parabéns projeto ler e escrever
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