Caminhada da revolta

Bispos e pastores da IURD em Angola realizam ato de fé em favor do povo

Da Redação
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“Em assolação o tomaram, e mim clama na sua desolação; toda a terra está assolada, porquanto não há ninguém que tome isso a peito”. (Jeremias 12: 11)

Problemas como miséria, fome, doenças, injustiças sociais, humilhações, vícios, traições conjugais e tantos outros provocam baixa autoestima em muitos cidadãos angolanos.

Ao se depararem com esse triste quadro, bispos e pastores, movidos por uma grande revolta, realizaram uma caminhada de 190 quilômetros em favor do povo. Os homens de Deus compraram a briga dos angolanos, com o objetivo de que todos alcancem as promessas de Deus, conforme revela a Bíblia Sagrada.

Trajetória de sacrifício

A caminhada começou no final de junho, na cidade do Namibe, cuja província tem o mesmo nome, e terminou no início de julho, na cidade do Lubango, província da Huila. “A manifestação de revolta surge em resposta às circunstâncias anormais vividas pelo povo no cotidiano”, disse o bispo Augusto Dias, responsável pela IURD no país.

Um dos fatos que marcaram a caminhada foi o depoimento da jovem Nherika Freitas, de 22 anos, (foto ao lado) residente numa comunidade da etnia Mukubal, situada num dos pontos da província do Namibe. A jovem ficou admirada com o tamanho da fé demonstrada pelos pastores e bispo. “Não consigo descrever essa determinação, nunca vi uma atitude igual antes. Só espero que Angola inteira seja abençoada, através dessa indignação; em particular eu e minha família. Desejo-vos muita coragem”, comentou Nherika.

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