sábado, 23 de julho de 2011

IURD no mundo: Uganda

População marcada por sucessivas crises políticas, miséria e doenças encontra em Deus esperança e fé para mudar de vida

Por Cinthia Meibach
redacao@arcauniversal.com

O país africano Uganda, composto por aproximadamente 32 milhões de habitantes, tem a história marcada por diversas crises políticas, nas quais ditadores dominaram o país, como, por exemplo, Idi Amin Dada, que ficou quase 10 anos no poder, tendo ordenado a morte de mais de 300 mil opositores.

Como se não bastassem esses intensos conflitos, o país passa, no momento, por uma situação devastadora: a fome. Na última terça-feira (12) A União Africana (UA) pediu aos países membros que ajudem as 12 milhões de pessoas afetadas pela seca e guerra no Corno de África- região composta por Somália, Etiópia, Eritreia, Quénia, Uganda, Djibuti e Sudão.


Embora Uganda tenha um expressivo número de cristãos (83 %), a maioria deles não desfruta das promessas contidas na Palavra de Deus, tais como prosperidade e saúde, pelo contrário, além da fome que afeta a região, o número de contaminados pelo vírus HIV é grande. De acordo com o Uganda HIV and AIDS Sero-Behavioural Survey, 10% da população urbana está infectada pelo HIV. A estimativa é de que na zona rural o número seja dobrado. Mas dados extraoficiais de habitantes do país afirmam que mais de 50 % da população está infectada pelo vírus. 

Com o objetivo de levar esperança e fé a essa população tão marcada por sofrimentos, em outubro de 1996 a Igreja Universal do Reino de Deus se instalou no país e, apesar das inúmeras perseguições, se expandiu e está próxima de completar 15 anos na região.

De acordo com informações do responsável pelo trabalho da IURD em Uganda, pastor Walter de Sant’Ana, o povo é muito acolhedor  e amigo, mas o sofrimento estampado no rosto da maioria faz com que a revolta contra o mal só aumente no coração dos voluntários da IURD, que se empenham em ajudar cada pessoa que chega ao Cenáculo do Espírito Santo, que tem capacidade para mil pessoas sentadas.  “As pessoas chegam sem esperança de vida, com desejo de suicídio, muito perturbadas, tendo grandes problemas financeiros, pois a renda mensal da maioria é de apenas 50 dólares. Além disso, elas são enganadas pelo mal, pois, muitas por terem vindo de outras denominações afirmam serem nascidas de Deus, porém quando recebem a oração da fé, manifestam com demônios terríveis”, explica.

A população é convidada a conhecer o trabalho da IURD por meio de convites feitos em hospitais, casas, programação de tevê, de rádio e distribuição de jornais com testemunhos e informações das reuniões. (Clique aqui para ver a galeria de fotos)

Além do apoio espiritual, os voluntários também realizam ações sociais e educativas para a população. Um dos exemplos são os cursos gratuitos de Inglês (foto ao lado), que educadores ministram aos refugiados políticos e a criação de um Centro de Profissionalização, no qual jovens têm a oportunidade de aprender diversas profissões.

No último domingo (10), o bispo Wellington Marcelo foi quem ministrou a Reunião do Encontro com Deus no Cenáculo de Kampala, capital do país (foto principal acima).

Durante o encontro, ele orou pelos presentes e determinou a libertação de todos. No espírito da Revolta da fé, o bispo convidou todos os revoltados contra os problemas a clamarem a Deus e a agirem a fé, assim como Gideão fez (leia Juízes 6).

O ugandense Patrick Onego colocou em prática essa revolta e teve a vida completamente transformada. Ele relata que cresceu em uma família muito pobre, com 8 irmãos e teve de acompanhar o pai abandonar o lar para viver com outra mulher. “Muitas vezes, dormíamos sem ter o que comer. Minha mãe enfrentava dificuldades para suprir as necessidades dos filhos, inclusive eu tive que abandonar a escola, pois não tinha como conseguir o material para estudar. Quando chovia, a casa que vivíamos sempre molhava, a ponto de todos terem que escolher um cantinho da casa para passar a noite inteira, cobertos com saco plástico, porque não tínhamos nem sequer colchão ou cobertor”, lembra.

Cansado de tanta miséria, Patrick foi em busca de uma vida melhor em Kampala, mas sem sucesso, pois continuou passando por privações. “Procurei abrigo na casa de parentes, mas ninguém me aceitou. Minha irmã também veio para a capital e fui morar com ela. Quase sempre não tínhamos o que comer e nem condições de pagar em dia o aluguel. Várias vezes o dono do imóvel tentou nos colocar para fora”, conta.

Até que um dia, decidiu ir à Igreja Universal, onde foi bem recebido e encontrou a esperança que havia perdido. “Os pastores me deram palavras de força e coragem e me ensinaram que mesmo sem uma boa educação eu poderia, sim, ser bem sucedido e ter uma família feliz. Aceitei aquelas palavras e comecei a frequentar assiduamente a igreja fazendo as correntes de orações. Mas foi no propósito da Fogueira Santa que a minha vida foi transformada”, afirma.

Hoje, quem vê o empresário Patrick feliz e próspero nem imagina a tão grande privação pelo qual ele já passou. “Eu sou muito abençoado. Tenho minha própria empresa de limpeza e segurança, tenho uma ótima esposa e duas filhas que estudam numa excelente escola. Temos o nosso carro e casa. Mas o principal de tudo é que toda minha família está na presença de Deus na Igreja Universal. A Fogueira Santa transformou nossas vidas, pois tirou - me do zero e me deu uma vida 100% feliz. Eu e minha esposa servimos a Deus como obreiros e, acima de tudo, temos a certeza da salvação. Obrigado meu Deus!”, agradece com satisfação.

Fonte: Arcauniversal

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