segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O segredo da vitória

Não dê ouvidos às palavras desanimadoras e lute para conquistar os seus objetivos


Todos na pequena aldeia estavam eufó­ricos, e não falavam em outra coisa a não ser no grande evento que estava para acontecer e que causou grande repercussão também nas vilas e cidades vizinhas. “É o evento do ano”, diziam alguns otimistas.

Os especuladores abriram a bolsa de valores da vila para mais um dia de grandes apostas. “Caso haja um ganhador, ele levará todo o dinheiro, se não o dinheiro será dividido com os moradores da cidade”, propôs o prefeito.

Há anos que não havia ven­cedor nessa maratona: um percurso de 40 quilômetros com um sol de quase 40 graus desafiava qualquer homem por mais bem preparado que esti­vesse, um teste de resistência humana.

As apostas aumentavam e uma multidão em ônibus, carros, cavalos e charretes chegava de todos os cantos, inclusive da capital. A razão de os participantes terem aumentado dez vezes mais em relação ao ano anterior se deu porque a empresa que estava premiando também dobrou o prêmio, passando de R$ 50 mil para R$ 100 mil.

Nicanor era só otimismo. Gabão como ele só, vivia dando autógrafos até para cachorro que passava na rua. Ele con­vocou a imprensa para dar entrevistas e declarar que o prêmio estava no papo. E quando saía às ruas não podia ver um turista tirando fotos que entrava no meio: “Vai tirar foto do grande campeão!”

O grande problema enfrentado por todos os participantes era o povo local, pago pelos patrocinadores para deses­ti­mu­lar os participantes com palavras de morte:

“Nicanor, desiste meu filho”, dizia dona Maricota.

“Que nada, dona. Esse prêmio está na mão!”, rebateu.

“Lembra do Dicão? Morreu nessa maratona. O sol castigou seus miolos”, insistiu a mulher.

“Vira essa boca pra lá, mulher! Eu vou resistir até o fim e vou vencer!”, determinou.

Querendo dividir o prêmio, todos os moradores investiam pesado contra os participantes.

Chegou o grande dia e os atletas esperavam o prefeito atirar para o alto dando início à maratona: Bang! Todos saíram em disparada sendo liderados por Nicanor. E a multidão acompanhava cada quilômetro percorrido pelos atletas, torcendo pela desistência deles.

“Desista, não vão conseguir!”, gritou a multidão. De repente, um homem toma a dianteira, nos últimos dez quilômetros, dentro da cidade, aumentando o coro: “Vai perder, Vai perder!” 

Porém, ele conseguiu o inédito, cruzando a linha de chegada e entrando para a história da cidade como o primeiro homem a vencer o duplo desafio: o sol e as palavras de morte do povo.

Na entrevista, todos queriam saber qual foi o segredo da sua vitória. A resposta era simples, além dele estar bem preparado, era surdo!  

Com essa história, é possível aprender que se alguém deseja vencer os obstáculos impostos pela vida, não deverá dar ouvido às palavras de derrotas de pessoas pessimistas, que somente servem para desestimular e tentar fazer com que os objetivos propostos não se cumpram. 

3 comentários:

OBREIROS THIAGO E PATRÍCIA disse...

realmente é verdade , Não temos que da ouvidos às palavras desanimadoras e sempre lutar para conquistar os seus objetivos

oliveira disse...

concerteza não deveremos dar ouvido às palavras de derrotas de pessoas pessimistas

rosalina disse...

quando deixamos nos levar pelas palavras negativas, ou seja, as vozes desanimadores, acabamos impedindo DEUS de agir em nossa vida e com isso vamos ficando cada vez mais pra trás e longe de realizar nossos proprios sonhos.

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