sexta-feira, 1 de junho de 2012

A existência do inexistente

"Ao que lhe respondeu Jesus: podes, tudo é possível ao que crê"


Por bispo Edir Macedo/ foto: Thinkstock
redacao@arcauniversal.com

O Senhor Jesus diz nessa passagem bíblica que a fé é um poder que nasce com o Criador e é estendido à criatura que vive e depende d'Ele. Diante disso, podemos entender porque Abraão, com apenas trezentos e dezoito homens escolhidos, nascidos em sua casa, venceu quatro reis ao mesmo tempo e, mais tarde, dominou o medo de perder o seu único filho, levando-o para oferecer a Deus em sacrifício.

Semelhantemente, Moisés se recusou a ser chamado filho da filha de faraó e preferiu trocar a glória do reinado do Egito pelas dificuldades do deserto.

Esse poder deu também audácia a Josué para ordenar que o sol e a lua ficassem parados por quase um dia inteiro, até destruir todos os seus inimigos.

Pela fé, Davi ousou enfrentar Golias, bem como todos os seus inimigos, e venceu a todos; Daniel não teve medo de descer à cova dos leões e Sadraque, Mesaque e Abede-Nego não se intimidaram diante do imperador da Babilônia e a sua fornalha, acesa sete vezes mais forte.

O que mais se pode acrescentar para mostrar o verdadeiro caráter da fé?  Foi por causa desse poder imensurável de Deus que os cristãos enfrentaram a morte, de cabeça erguida, nas perseguições à igreja primitiva, no primitivo, no período da inquisições, e em tantos outros momentos de angústia. Assim a Bíblia define a fé: "Ora, a fé é a certeza de cousas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem" (Hebreus 11.1).

Essa definição faz apresentar a fé como algo real e palpável, mas ao mesmo tempo invisível. Assim é a fé. Ela faz crer em algo inexistente no plano da realidade visível e palpável, revelando as coisas invisíveis, mostrando-as como se fossem objetos concretos. Aí está o grande poder da fé: trazer à existência as cousas que não existem "Deus que vivifica os mortos e chama à existência as cousas que não existem" (Romanos 4.17).

De fato, isso confunde a sabedoria deste mundo, pois contradiz todas as teorias da razão. A ciência, por exemplo, se fundamenta sobre fatos reais, concretos e visíveis. A fé se baseia na certeza de algo invisível. Aí está o seu mistério e a sua força. Não é emoção. A única maneira de se distinguir um sentimento emotivo de um sentimento de fé, e verificar se há certeza absoluta ou não. Se por acaso houver um mínimo de medo, de preocupação ou dúvida, então não é fé, mas sim, mera emoção.
"Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não O conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar aos que creem, pela loucura da pregação." (1 Coríntios 1.21).

Fonte: arcauniversal

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