Crescimento da Igreja em Angola

Surgimento da IURD no País tem beneficiado a população

Da redação
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“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e  pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15). É com base neste trecho bíblico que a Igreja Universal tem buscado incessantemente disseminar o Evangelho em todo o mundo. Em recente declaração durante o workshop sobre o “Fenômeno Religioso em Angola”, Feuni Batalha, pastor da IURD no país, afirmou que a entrada de igrejas em território angolano é resultado da democracia e da multiculturalidade do mundo atual.

Para ele, essa proliferação sempre ocorreu. Mas, talvez, esteja acontecendo com mais força atualmente. “Isto é resultado do viver numa sociedade democrática, que permite que portas sejam abertas não apenas na área política e econômica, mas, também, na parte espiritual. Isso permite que as pessoas busquem a igreja, onde se sentem melhor”, declarou.

Na ocasião, Feuni Batalha fez um apelo ao governo para que haja um maior investimento na educação da sociedade, para que existam meios adequados para as pessoas decidirem que fé professar.

O workshop sobre o “Fenômeno Religioso em Angola” é realizado pelo Ministério da Cultura e visa aperfeiçoar a comunicabilidade para que a população obtenha mais informações sobre a fé, em Angola, bem como sobre o fenômeno do surgimento de novas denominações e seus efeitos na vida de todos.

Efeitos da IURD na Angola

De fato, o surgimento da Igreja Universal na Angola tem sido de grande valia para a população. Através dela, milhares de pessoas puderam resgatar valores morais e cívicos; restabelecer seus lares; reunificar sua família; se libertar de vícios como droga, alcoolismo, tabaco e prostituição. Uma soma incalculável de pessoas tem se beneficiado dos seus trabalhos.

Luiz Jorge João (foto ao lado) é a prova viva da importância de Deus na vida de uma pessoa. Tomado pela ganância, luxúria e vaidade, ele escolheu a marginalidade, deixando Huambo, sua cidade natal, e a formação acadêmica para fazer parte de um temido grupo de delinquentes na década de 90.

“Antes de conhecer o Senhor Jesus, há 15 anos, fui marginal. Saí de Huambo para Luanda onde eu e mais sete amigos formamos um grupo muito temido na época. As nossas ações eram feitas nas escolas, praças, discotecas e postos médicos. Praticávamos roubos e estupros; caso a vítima mostrasse resistência, era torturada e abandonada em local isolado. Nunca matávamos”, relembra Luiz.

O jovem se recorda, com lágrimas no rosto, de um dos assaltos mais marcantes. “Tentávamos assaltar um jovem e fomos surpreendidos pela polícia. Entramos em uma troca de tiros, um dos meus amigos ficou gravemente ferido, foi transportado ao hospital, mas acabou morrendo após longos dias em coma. Foi trágico.”

Nem mesmo essa triste situação os desmotivou. O tempo passou, e os sete companheiros foram mortos paulatinamente, sobrando apenas ele. Mesmo sozinho, Luiz Jorge continuou com os assaltos.

Até que uma ex-namorada, que ele desprezava, resolveu convidá-lo para ir à IURD. Mas ela não teve sucesso. E por causa da insistência da moça, Luis tentou assassiná-la. “Sentia vontade de matá-la, para fazê-la desistir dos convites para ir à IURD.”

No entanto, o desespero, a angústia e as perseguições motivaram o jovem a lembrar-se dos conselhos da ex-namorada. Ele chegou no dia da Corrente dos 70, que acontece às terças-feiras. “Cheguei muito bêbado, ao ponto de adormecer nas poltronas. Ao acordar, estava livre dos efeitos das drogas”, lembra.

“A força da oração e a frequência nos cultos de libertação foram enfraquecendo o mal”, confessou o rapaz que, inicialmente, ao ir para a igreja, escondia a Bíblia. Mas já não tinha motivação para assaltos ou drogas.

“Hoje, as pessoas não têm medo quando me veem, ao contrário do passado. Tenho um emprego, de onde me vem o sustento. Graças a Deus que conheci a IURD. Essa igreja é uma escola para mim”, finaliza radiante.

Fonte: http://www.arcauniversal.com/