Quando entramos em uma Universal, facilmente identificamos um obreiro. São pessoas que estão dispostas a apoiar os sofridos. Doam parte de sua vida para ajudar quem foi esquecido por familiares, amigos e sociedade.
Vão a hospitais, oram pelos enfermos, saem em buscade jovens que estão envolvidos no mundo das drogas e na criminalidade, visitam asilos e presídios, levam um sorriso e ações que confortam e dão esperança a quem precisa.
Uma corrente do bem
O ano é 1988, no bairro do Tucuruvi, em São Paulo. O rádio soa as palavras de fé e oração. Cleide Reccio Martins Ribeiro,(
foto ao lado) presta muita atenção no que é dito pela voz vinda do outro lado. Nunca ouviu palavras como aquelas. Um convite para a inauguração da Universal, no bairro do Tucuruvi, é feito, então Cleide deseja conhecer o local pessoalmente.
Caminhando em frente ao endereço, o bispo Paulo Roberto, que está na porta evangelizando para a grande inauguração da Universal no bairro, a convida para entrar. Ela aceita o convite. Ainda que tímida, sem conhecer muito o ambiente, procura um lugar para se sentar.
As pessoas, ao redor, não sabem, mas Cleide sofre de gastrite, dor na coluna, dores de cabeça constantes e toma calmantes para tentar aliviar os problemas. Ela também perdeu o marido e está sozinha.
Antes de a reunião começar, a obreira Ana caminha até ela e a cumprimenta, fala que Jesus pode mudar a vida de qualquer pessoa e faz uma oração. Cleide fica agradecida e percebe que já se sente melhor, presta atenção na reunião e decide voltar na semana seguinte – sabe também, que ganhou a amizade da obreira que a auxiliou.
Com o passar do tempo, ela observa a transformação que teve a sua vida e decide ajudar outras pessoas assim como um dia Ana a ajudou. Hoje, aos 75 anos de idade, Cleide é obreira, responsável pelos obreiros da Universal do Tucuruvi e participa do projeto Calebe, que acompanha os idosos da igreja em diversas atividades sociais, além de promover encontros e passeios para o grupo.
O valor de uma vida
O ano é 2012, e a jovem obreira Monique Umbelina da Silva, de 18 anos,(
foto ao lado) está muito feliz com o progresso que o grupo Força Jovem Universal, na cidade de São Bernardo do Campo, Grande São Paulo, está realizando.
Muitos desses jovens chegam com vícios em drogas, problemas familiares e geralmente sofrem com relacionamentos que não dão certo, e isso os desmotiva em alcançar seus objetivos.
Para Monique, é um privilégio contribuir com este trabalho, porque por meio dele pode ajudar outras pessoas a enxergarem o valor que possuem. Ela convida uma moça para acompanhá-la à Universal, porém, a jovem não aceita o convite. Monique se sente preocupada com isso, pois a jovem não está feliz, já desistiu de seus sonhos e está envolvida com más amizades.
Ao chegar a sua casa, Monique ora para que Deus proteja aquela moça. Faz visitas à jovem com frequência, então decide convidá-la para irem juntas a uma lanchonete. A moça aceita. Na lanchonete, Monique tem a chance de conversar com calma e explica que Deus tem uma vida muito melhor para aquela jovem.
Hoje, ela é feliz, sente-se bem consigo mesma e também faz parte do grupo de jovens da Universal.
Contribuição espiritual e social
Por causa de histórias como essas, a Câmara Municipal de São Paulo decidiu homenagear a dedicação dos obreiros da Universal por contribuir com práticas de ações sociais.
"Hoje nós estamos homenageando todos os obreiros da Universal, com a maior honraria que a Câmara Municipal oferece - que é a Salva de Prata. Pois, pelas obras sociais que eles realizam, a Universal é uma igreja que pensa em todo o Brasil, que cuida tanto do lado espiritual, quanto do social", observa o vereador Jean Madeira (PRB), que recorda quando, no passado, também foi apoiado por este trabalho.
Todos os auditórios são ocupados. Há grande movimentação na Câmara. Entre os inúmeros obreiros, que chegam para a cerimônia, encontram-se a obreira Cleide e também a jovem obreira Monique.
Na cerimônia, o bispo Sergio Gonçalves, que representou o bispo Sergio Correa, responsável por todos os obreiros da Universal, ressalta a disposição dos voluntários na Obra de Deus. "Embora, tenham suas responsabilidades, seus compromissos com sua família, seu trabalho, sua escola, disponibilizam tempo para poder se dedicar em prol de outras pessoas", observa.
Com gratidão, a Salva de Prata é recebida pelos obreiros. Porém, a maior conquista, para eles, é saber que são salvos pelo Senhor Jesus e que vidas são transformadas com este trabalho.